sábado, maio 07, 2016

GAROTINHO RESPONDE À CONDENAÇÃO DE 2 ANOS E 8 MESES

Garotinho responde, em seu blog, à condenação a que foi submetido. Leia:




Como vocês sabem venho lutando desde 2010 contra uma condenação injusta imposta a mim pelo juiz federal Marcelo Leonardo. Nessa cruzada para mostrar a verdade fiz representações contra o magistrado no Conselho Nacional de Justiça, e escrevi e proferi discursos na tribuna da Câmara dos Deputados acusando-o de participar de uma sentença encomendada pelos meus inimigos para me prejudicar às vésperas do início da campanha eleitoral de 2010 quando obtive, mesmo com toda a mídia contra mim, recebi 700 mil votos, a maior votação da história do Estado do Rio de Janeiro para um deputado federal.

Em decorrência da minha luta contra a injustiça que sofri, o juiz Marcelo Leonardo por calúnia de difamação contra mim, contrariando inclusive a Constituição Federal que afirma que "os deputados federais são invioláveis civil e penalmente por suas opiniões e votos. O que disse a respeito do Marcelo Leonardo, o fiz da tribuna da Câmara dos Deputados, e mais, está publicado no meu livro de prestação de contas editado pela gráfica da Câmara. O juiz não pode negar que seu irmão é pessoa de estreita ligação com Ricardo Teixeira, que inclusive o promoveu ao quadro de juízes da CBF. O juiz também não pode negar que seu irmão há época em que sentença proferida contra mim (2010) ocupava cargo de confiança nomeado por outro inimigo declarado meu, o ex-governador Sérgio Cabral. Não obstante todas essas situações pelas quais ele deveria se dar por impedido, como poderão ler nas 52 páginas de alegações finais, cometeu a meu ver uma série de situações no mínimo inusitadas das quais vou destacar algumas.

1 - O magistrado estava convocado para o Tribunal Regional Federal, com prejuízo de sua jurisdição, no período 19/07/2010 a 24/08/2010. Ainda assim proferiu a sentença no dia 18/08/2010.

2 - O magistrado nos dois únicos dias em que atuou no primeiro grau durante o período de convocação para TRF da 2ª região não proferiu nenhuma outra sentença ou praticou qualquer outro ato, a não ser a sentença contra mim.

3 - Em apenas uma hora o juiz Marcelo Leonardo Tavares teria estudado mais de 10 mil páginas do processo, analisado 620 páginas de alegações finais, e ainda teria escrito uma sentença de 357 páginas.

4 - Por mera coincidência a sentença foi prolatada um dia após o início do horário gratuito eleitoral.

Há vários outros fatos que me levam a crer que a decisão do juiz Marcelo Leonardo não foi motivada por justiça. Quero também destacar que a mídia, como sempre, no dia de ontem e hoje faz uma cobertura dando a entender que fui preso. A condenação foi, conforme está explicitada pelo juiz Marcos Andre Bizzo Moliari pela prestação de serviços comunitários com pena pecuniária de 200 salários-mínimos. A imprensa também em sua grande maioria não informou que a decisão é de primeira instância, e que dela cabe recurso, não representando no momento nenhum efeito prático.

Vocês terão a oportunidade de ler minhas alegações finais e poderão verão o absurdo da condenação imposta a mim, agora pela segunda vez, me condenando por calúnia. Aliás, num tempo em que os políticos estão condenados por lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, contas no exterior, corrupção, e outras safadezas, ser condenado por calúnia, em tese, praticada contra um juiz poderoso e uma condenação encomendada não deve ser vergonha para ninguém. Aliás se eu for botar a lista dos poderosos que vêm me processando ao longo da minha vida política o espaço do blog vai ficar pequeno. Apenas para lembrar alguns, os Marinhos, donos da Globo, a Veja, Ricardo Teixeira e sua quadrilha da CBF. O último a me processar, que aliás desistiu da ação foi Eduardo Cunha, que ao ser chamado por mim de lobista sentiu-se com a moral atingida. Percebe-se agora, por tudo que veio à tona, que fui até gentil ao chamá-lo apenas de lobista. 

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