terça-feira, maio 31, 2016

GAROTINHO DA ULTIMATUM ÀS EMPRESAS DE ÔNIBUS

Em Campos, a politica pública de transporte coletivo é singularíssima. Aqui, o governo concede a linha, financia a compra de ônibus e subsidia a passagem. E com tudo isso,  o sistema não funciona.

Agora, o governo, ao que  parece, resolveu recrudescer. Leia em O Diario:


Empresa de ônibus que não atender bem perderá linha”

Secretário admite promover substituição nas linhas urbanas

“Quem não se enquadrar, vamos colocar outra empresa de ônibus no lugar”. A afirmação foi dita pelo o secretário de Governo da Prefeitura de Campos, Anthony Garotinho, durante sua participação no Programa Entrevista Coletiva da Rádio Diário FM – 100,7 MHZ – e confirmou ontem para o Jornal O Diário que as empresas que não tiverem servindo bem à população perderão a concessão dada pelo governo municipal. “De nada adianta a passagem social a R$ 1 se as empresas não colocam ônibus em circulação em algumas linhas, como tem ocorrido. Tenho recebido reclamações de passageiros de alguns bairros a respeito da falta de coletivos. Todas as empresas estão advertidas”, disse Garotinho, informando que na semana passada se reuniu com os empresários de ônibus para relatar as reclamações que têm chegado ao governo.

O secretário considerou um absurdo que em Goitacazes, onde a prefeita, Rosinha Garotinho, está realizando obras de revitalização, pessoas reclamando da falta de ônibus. “E por onde tenho andado ouço muitas reclamações. As pessoas falam ‘Poxa, Garotinho, a Rogil não atende como deveria atender’. Já orientei ao novo presidente do IMTT (Instituto Municipal de Trânsito e Transporte) para que seja duro e firme para que as pessoas paguem R$ 1 a um transporte coletivo de qualidade”, ressaltou.

Garotinho informou que Rosinha, ao criar o Programa Campos Cidadão, teve a finalidade de unir a cidade. “Lembro que, antes da implantação a passagem social, muitas pessoas que moram no interior da cidade não tinham condições de conseguir emprego. Pessoas eu moravam em Dores de Macabu, em Serrinha, Santo Eduardo não tinham como arcar, por dia, de R$ 12  a R$ 14 com passagem de ônibus”, lembrou.

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