segunda-feira, maio 16, 2016

FAMÍLIA DENUNCIA MORTE POR FALTA DE ATENDIMENTO

Cintia Cristina Ribeiro Alcino
Este episódio revela bem o estado em que se encontra a Saúde, em Campos.
A bacharel em Direito, Cintia Cristina Ribeiro Alcino, 41 anos, integrante do grupo Orquestrando a Vida, foi a óbito, na noite deste domingo, 15, após ter atendimento negado nos Hospitais Ferreira Machado, HGG e da Unimed.
Ela percorreu todos os lugares de ambulancia e teve atendimento negado, por último, na frente da Unimed, onde faleceu, praticamente,  dentro da propria ambulancia, conforme relato de um primo que a accompanhou. Izac, que acrescentou: "ela rodou de ambulânncia das 8 e meia da manhã até o final da tarde, quando morreu".
Cintia começou a se sentir mal, na última terça feira, 10, e houve, inclusive, suspeição que ela teria contraido o virus da gripe H1N1.
O quadro veio se agravando e quem acompanhou o seu martírio, disse que na UPA não tinha aparelho de aferição de pressão e não deu para ser atendida.
Já no PU da Saldanha Marinho, atenderam, mas ela estava mal, pressão muito baixa, suando frio e resolveram transferir de ambulância para o Ferreira Machado e/ou HGG, onde o atendimento foi negado.
A decisão da família, já em desespero, foi seguir para a Unimed, onde houve, de início, recusa de atendimento, o que gerou um conflito entre os parentes e  a equipe da Unimed.  Cintia não aguentou esperar a solução do seu atendimento. Morreu.
No mesmo dia, a família registrou um Boletim de Ocorência, na Delegacia de Policia, cobrando responsabilidades pelo não atendimento.
O corpo de Cintia está sendo velado no cemitério Campo da Paz e seu sepultamento será nesta terça, 9:30h.

Um comentário:

  1. Onde foi parar o dinheiro da saude? Coisa feia. Cidade bilionária que nao respeita os cidadãos.
    Em Outubro, experimentar novos politicos para a Câmara de vereadores é questão de cidadania e direitos dos cidadãos campista

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