domingo, maio 22, 2016

ARTIGO

(Por e-mail)

A INTOLERÂNCIA DA FÉ
Por Almir Quites

São frequentes, no mundo, as atrocidades cometidas em nome de uma doutrina ou de uma ideologia. Para ficar num único exemplo, lembro que, há um ano, a própria Igreja Católica pedia socorro. Até ela, a principal Igreja do Cristianismo, que durante seus 2000 anos de existência cometeu tantas atrocidades. Segundo o documentário Livro Negro do Cristianismo: 2000 anos de terror, perseguições e repressão, o "cristianismo é a única ideologia capaz de dividir com ocomunismo e o nazismo o pódio dedicado às ideologias mais mortíferas da história humana". Tudo em nome da promoção do amor ao próximo.

Pois bem, há um ano a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) denunciava  destruição de “cerca de mil igrejas cristãs na Nigéria nos últimos quatro anos”, às mãos do grupo fundamentalista islâmico Boko Haram. Só entre os meses de agosto e outubro de 2014, foram “saqueadas” e “incendiadas” naquele território pelo menos “185 igrejas”. Cerca de 190 mil pessoas, membros da sua comunidade, que tiveram de fugir das suas casas para escaparem à morte.

O problema dos cristãos da Nigéria ainda persiste, mas a imprensa parece já ter se esquecido dele. O assunto já não é notícia. 

O nome “Boko Haram” significa “a educação não islâmica é pecado”. Os membros deste grupo pretendem através das armas implementar um Estado islâmico no norte da Nigéria.

Como se vê, a fé religiosa é intolerante até com a outra fé religiosa!

Já que vivemos intensamente este momento em que o mundo trata de reafirmar a LIBERDADE DE EXPRESSÃO como um valor fundamental ao desenvolvimento da humanidade, parece-me pertinente enfatizar que os efeitos do fanatismo vão muito mais além do que comumente se supõe.
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Para saber mais sobre como o fanatismo funciona, leia aqui:  Sim, fanatismo cega, seja ele religioso ou político-ideológico, e transforma os fanáticos em brinquedinhos amestrados, frequentemente instados à intolerância.

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