sábado, abril 30, 2016

HOJE É DIA D DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE

JORNAL TERCEIRA VIA:


Secretário de Vigilância em Saúde garante que não vai faltar vacina

Hoje é o Dia D de vacinação contra a Gripe, mas a campanha termina no próximo dia 20




O secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, disse, nesta sexta-feira (29), que não há risco de faltar dose para os grupos que fazem parte do público-alvo. “Nossa meta é atingir 80% dessas pessoas. Estamos encaminhando, por critérios epidemiológicos de sistemas de registro de informação nacional, 100% das doses. Não tem perigo de faltar vacina”.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Brasil em Pauta, o secretário lembrou que muitos estados e municípios optaram por antecipar o início da distribuição das doses. Por essa razão, segundo ele, em algumas localidades onde foi registrado alto índice de cobertura vacinal para a gripe, os postos de saúde não vão funcionar hoje (30), data escolhida pelo ministério para o Dia D de mobilização da campanha.

“Estamos almejando começar a campanha neste sábado e terminar no dia 20 sem a necessidade de ficar empurrando com a barriga, como diz o dito popular. Sem a necessidade de prorrogar, prorrogar e prorrogar pra ver se as pessoas se conscientizam de que a vacina é segura e eficaz”, disse. “Nos anos anteriores, ficamos buscando, quase intimando a população a vir se vacinar. No ano passado, tivemos que prorrogar a campanha quase até o mês de setembro. Isso, graças a Deus, não vai acontecer este ano”.

Sobre a escolha dos grupos prioritários, o secretário explicou que crianças com idade entre 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, mulheres com até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas apresentam maior susceptibilidade de contrair a doença e menor resistência orgânica, levando ao aumento de internações e mortes. Já os profissionais de saúde, segundo ele, são a categoria que mais se expõe ao vírus e, por essa razão, também serão imunizados.

“Essa campanha, há cinco anos, era só para idosos e gestantes. Tivemos um grande esforço do governo federal com investimentos prioritários nessa área para que conseguíssemos ampliar o público”, destacou. “Não há, em hipótese alguma, qualquer possibilidade de se ampliar o público-alvo. Até porque não há critérios epidemiológicos e imunobiológicos suficientes para isso”, concluiu Nardi.
 


Fonte: Agência Brasil

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