quinta-feira, abril 07, 2016

GAROTINHO DEFENDE ELEIÇÕES GERAIS EM OUTUBRO



Na moita, como se diz na roça, o secretario de governo de Campos, Anthony Garotinho, sempre muito boquirroto, estava acompanhando a cena política nacional com  parcimônia. Esperava uma resposta positiva da área econômica do governo Dilma ao pedido de antecipação dos royalties, subscrito pela OMPETRO.

Mas, eis, que resolveu descer do muro e, em seu blog, defende eleições gerais, agora, em outubro, proposta que não é bem vista por dona Dilma.

Leia:




Fico feliz ao ver várias lideranças políticas, entre elas Marina Silva, defenderem agora o que venho falando há meses, que a única saída para a dramática situação moral e econômica que o Brasil está vivendo é a realização de eleições gerais. Elas aconteceriam já este ano, junto com a eleição para vereadores e prefeitos. O que podemos esperar do PMDB, um partido que durante estes anos foi sócio do PT em todas as irregularidades? Uma nova eleição se daria sob a égide da nova lei eleitoral aprovada que proíbe o financiamento privado das campanhas, e certamente o PT e o PMDB, os partidos que mais receberam dinheiro estariam expostos a uma campanha menos desigual, e com suas mazelas recentes ainda na memória do povo. Sem eleições gerais, Michel Temer poderá assumir a presidência e o vice-presidente do país passará a ser, nada mais, nada menos, do que o senhor Eduardo Cunha, um homem que já tem até o momento, descoberto pela Operação Lava Jato, treze contas no exterior não declaradas onde estão depositados mais de R$ 70 milhões. Eduardo Cunha ainda teria uma outra vantagem. Ao se tornar o segundo na linha sucessória, o processo contra ele na Conselho de Ética teria que ser suspenso, e ele só poderia ser processado na condição de vice-presidente com autorização de 2/3 da Câmara de Deputados, conforme determina a Constituição. Sabem quando isso iria acontecer? Nunca. 

Eleições gerais são necessárias porque o dinheiro sujo não irrigou apenas a campanha presidencial, mas também, como tem mostrado a Operação Lava Jato, a de dezenas de senadores e quase uma centena de deputados federais, além obviamente de governadores. Deixar o país na mão deste Congresso Nacional, na hipótese de tornar Eduardo Cunha na prática vice-presidente da República, é muito pior do que promover uma eleição geral onde o povo, o legítimo dono da cidadania brasileira poderia escolher livremente o seu destino. Seria uma ótima oportunidade, como dizia o professor Darcy Ribeiro, de passar o Brasil a limpo. 

Fico imaginando Sérgio Cabral ministro de um eventual governo Michel Temer, ele que depois de ganhar tudo do PT pulou fora do barco. Agora junto com sua turma já se prepara para embarcar num eventual governo peemedebista. Sinceramente não vejo outra alternativa a não ser a realização de eleições gerais. É preciso dizer a verdade ao povo, é necessário ter coragem nesta hora de mostrar à população que a situação em que o Brasil está foi causada pela coalizão formada por PT e PMDB. Até dias atrás o PMDB ocupava 7 ministérios, e agora não tem culpa de nada? O fracasso é responsabilidade dos dois. Somente uma eleição geral sob novas regras que impeçam o abuso do poder econômico, que mude a composição atual da Câmara e do Senado, poderá devolver uma esperança verdadeira ao povo brasileiro. 

3 comentários:

  1. Quando essa coisa vai numa direção,melhor ir por outra.
    Podre!

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  2. Eleições gerais agora é golpe para salvar as esquerdas com Marina Silva verde por fora vermelha por dentro.
    Em 2018 teremos o voto impresso pararelo ao eletrônico para possibilitar a recontagem dos votos evitando mais fraudes.
    Vamos eleger em 2018 Jair Bolsonaro 20 PSC Presidente. Chega de esquerda e miséria no país.

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  3. Chega de Garotinho! Acabou! Esse já morreu

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