sexta-feira, abril 01, 2016

CNBB ALERTA PARA RADICALISMOS POLITICOS NO BRASIL

Se a radicalidade continuar crescendo nessa proporção, teremos mortes de brasileiros até a sessão de julgamento do impeachment da presidente Dilma.

A Conferência dos Bispos do Brasil editou nota sobre este risco.

Leia:


CNBB lança carta contra a intolerância e clamando pelo diálogo

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma carta na qual repele a intolerância política e defende a pacificação do país.


O secretário-geral da CNBB dom Leonardo Steiner o presidente da CNBB dom Sérgio da Rocha e o vice-presidente dom Murilo KriegerO secretário-geral da CNBB dom Leonardo Steiner o presidente da CNBB dom Sérgio da Rocha e o vice-presidente dom Murilo Krieger
O documento, lançado em conjunto com o Ministério da Justiça, Ministério Público Federal e Instituto dos Advogados do Brasil (IAB), conclama a “todos os cidadãos e cidadãs, comunidades, partidos e entidades da sociedade civil organizada, a fazer sua parte e cooperar para este mesmo fim, adotando, em suas manifestações, a busca permanente de soluções pacíficas e o repúdio a qualquer forma de violência”.

O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, participou da cerimonia de lançamento realizada com o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, o procurador Aurélio Veiga dos Rios, e o advogado Técio Lins e Silva.

“Gostaríamos de despertar a sociedade para a capacidade do diálogo, não ter medo das diferenças, mas respeitá-las. Não sermos intolerantes politicamente”, afirmou Steiner.

Ele enfatizou que estão abandonando o diálogo e adotando a agressão. “A palavra é que está, às vezes, ferindo, nós podemos dizer as mesmas coisas sem agressão”, completou.

O ministro Aragão fez referência à oposição ao dizer que têm “pessoas interessadas no quanto pior melhor”, que segundo ele, deixam “o país com dificuldade de manter a qualidade de sua governança” e a “economia em suspenso, na insegurança”.

“Essas eleições de 2014, nós sabemos, elas acabaram depois de uma campanha em tom muito acima da média das campanhas dos últimos anos. Acabaram por resultado em que, os que venceram e os que foram derrotados estavam com pequena relativa distância um do outro e isso levou muita gente a achar que estava legitimado para trabalhar contra o resultado das eleições. E isso não é bom. Teremos outras eleições, vamos ter eleição em 2018”, afirmou.

“É importante para a democracia que haja revezamento de poder. Mas esse revezamento só é possível de forma tranquila se todos enxerguemos no outro alguém legitimado também”, completou.

Questionado se era a favor ou contra o impeachment, Dom Leonardo Steiner respondeu: “A Constituição diz do impedimento, prevê o impedimento, no sentido de que ninguém pode ser contra o impedimento. O que é preciso verificar é se o motivo que está dando para o impedimento, se ele tem fundamento ou não".
 

Do Portal Vermelho, com informações do G1

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