terça-feira, março 22, 2016

A LAVA JATO AMPLIA INVESTIGAÇÃO PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS

A Policia Federal e o Ministério Público Federal descobriram, na 26ª etapa da profilática Operação Lava Jato, que, além do modus operandi da Odebrecht, de fraudar licitações, a empresa mantinha um departamento específico para pagamento de propinas.

As investigações alcançaram outros alvos, além da Petrobras, como é o caso da construção do estadio do Corintias. Está sob sigilo uma investida em Estados e Municípios, em que a empresa mantêm vultosos contratos. Vai dar ruim!

Veja matéria de O Dia:


Vice-presidente do Corinthians é preso em flagrante em nova fase da Lava Jato

O nome de André Negão apareceu na planilha de contabilidade secreta de propinas da Odebrecht

ESTADÃO CONTEÚDO
Vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira (André Negão)
Foto: Divulgação
São Paulo - O vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, foi preso em flagrante nesta terça-feira, em São Paulo, por porte ilegal de armas. Alvo da Operação Xepa, nova fase da Lava Jato, André Negão é suspeito de ter recebido R$ 500 mil em propinas da Odebrecht.
Às 6h, agentes da Polícia Federal foram a sua casa no Tatuapé com a missão de conduzi-lo coercitivamente para depor na Superintendência da Corporação, na Lapa. Durante as buscas em sua residência, os federais encontraram uma arma de fogo, sem licença.
O nome de André Negão apareceu na planilha de contabilidade secreta de propinas da Odebrecht, sob o codinome "Timão" ao lado da palavra "Alface". A planilha foi apreendida na casa da secretária dos altos executivos da empreiteira, Maria Lucia Tavares. A empreiteira é responsável pelas obras do Itaquerão, estádio do Corinthians, que sediou a abertura e uma das semifinais da Copa do Mundo 2014.
Na planilha, André Luiz de Oliveira está ligado a "uma anotação de um possível pagamento" no endereço Rua Emilio Mallet, em São Paulo, "a ser liquidado na data de 23 de outubro de 2014, no valor de R$ 500 mil, com a anotação do telefone".
"Em consulta a banco de dados restrito, obtém-se a informação de que André Luiz de Oliveira reside no mesmo endereço da entrega, tratando-se muito provavelmente, portanto, do ANDRÉ mencionado na planilha", aponta relatório da Polícia Federal. "André Luiz de Oliveira é dirigente do Corinthians, o que justificaria, portanto, a utilização do codinome 'Timão'."
O documento da PF destaca ainda Antonio Roberto Gavioli, diretor de Contrato na Odebrecht Infraestrutura, vinculado à obra do estádio. "Segundo a planilha, ele era o contato para o pagamento ao codinome "TIMÃO", em evidente alusão à obra do Corinthians. Foi requisitado o pagamento de R$ 500 mil", sustenta a PF.

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