quinta-feira, fevereiro 25, 2016

O DIREITO DE MATAR MULHERES?


Saba se casou com o homem que amava, mas contrariado, seu pai lhe deu um tiro na cabeça, colocou-a num saco e jogou-a no rio. Ele saiu impune porque uma brecha na lei permite crimes "em nome da honra". Mas Saba sobreviveu, sua história virou documentário e está concorrendo ao Oscar!Há quatro dias da premiação, o primeiro-ministro paquistanês prometeu mudar a lei, mas ativistas locais temem que isso não acontecerá sem pressão internacional.Assine a petição para acabar com os crimes de honra:

ASSINE AGORA
Queridos amigos de todo o mundo,

Saba se casou com o homem que amava. Contrariado, seu pai lhe deu um tiro na cabeça, colocou ela num saco e jogou seu corpo no rio. Ele se safou, pois uma brecha na lei paquistanesa permite aos homens cometerem os chamados "crimes de honra". Incrivelmente, Saba sobreviveu e sua história se tornou um exemplo para acabarmos com essa monstruosidade. Temos quatro dias para ajudá-la!

A história de Saba virou documentário e foi indicado ao Oscar, conquistando a imprensa. Em resposta, o primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif prometeu acabar com estes crimes hediondos, e fontes dizem que ele instruiu sua filha Maryam, a nova face de seu partido político, a tomar a frente da mudança da lei.

Só que ativistas locais temem que a lei só será aprovada se a repercussão em torno da indicação do documentário ao Oscar for grande e a pressão popular cresça ainda mais.

Vamos urgentemente juntar um milhão de assinaturas para apoiar a aprovação desta lei antes do Oscar no domingo e garantir que a história de Saba tenha repercussão global. Depois, vamos entregar as assinaturas diretamente ao primeiro-ministro para ajudá-lo a aprovar uma lei realmente forte. Assine e compartilhe com todos, antes que o momento passe:

https://secure.avaaz.org/po/pakistan_end_honour_killing_loc/?bgspEdb&v=73274&cl=9539924887

Uma mulher é morta a cada 90 minutos em algum lugar do mundo por crimes de honra. Embora o Paquistão tenha aprovado uma lei em 2014 contra estes homicídios, 70% dos criminosos no país saem ilesos por conta de uma brecha na lei.

Se uma mulher for vista "envergonhando" sua família, recusar um casamento arranjado, olhar para alguém por "tempo demais" ou mesmo se for estuprada, um homem pode matá-la se um membro da família perdoá-lo pela morte! Mas não há honra em matar uma mulher – estes homens vêem as mulheres apenas como sua propriedade. A brecha do "perdão" protege esse direito absurdo.

Um projeto de lei para acabar com tal brecha já tinha sido apresentado, mas não foi adiante pois não havia apoio de um parlamentar influente do governo. Mas o primeiro-ministro, que nunca fez nada pelo tema antes, prometeu reformas na lei para acabar com os crimes e envolveu sua filha, considerada herdeira do partido político do pai. Obviamente vai haver oposição, mas especialistas dizem que se colocarmos o Paquistão sob os holofotes da comunidade internacional conseguiremos dar à Saba, à Maryam e às ativistas feministas em todo o país, o apoio que elas precisam para mudar o sistema.

Temos quatro dias para garantir que o Congresso do Paquistão sinta a pressão mundial e não pararemos até que a brecha do "perdão" seja retirada da lei paquistanesa. Vamos nos certificar que o documentário sobre Saba no Oscar tenha repercussão e levar nosso apelo direto para os governantes paquistaneses. Assine e compartilhe agora:

https://secure.avaaz.org/po/pakistan_end_honour_killing_loc/?bgspEdb&v=73274&cl=9539924887
Podemos realizar isso. Quando Malala levou um tiro na cabeça com apenas 15 anos, o mundo se revoltou e quase um milhão de pessoas pediram que o governo paquistanês realizasse seu sonho de educação para todos. Após nossa petição ter sido entregue diretamente ao presidente paquistanês, ele lançou um programa de bolsas para três milhões de crianças. Isso é o que acontece quando nos unimos em prol de uma causa! Vamos nos unir pelas mulheres corajosas do Paquistão e ajudá-las a criar leis que possam protegê-las, a alimentar uma cultura de defesa da dignidade e a nutrir comunidades que apoiem as mulheres e seu direito de escolher o próprio destino.

Com esperança por um mundo melhor,

Nell, Alaphia, Ari, Dalia, Ricken, Luis, Ben e toda a equipe da Avaaz 

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