segunda-feira, fevereiro 29, 2016

ATÉ QUANDO, CUNHA?

A permanência do deputado Eduardo Cunha, PMDB, na presidência da Câmara Federal, é uma humilhante bofetada na cara da sociedade brasileira.

Pesquisa do jornal Folha de São Paulo, divulgada hoje, revela que 76 por cento dos entrevistados querem sua renúncia imediata.

Veja matéria ddo G1:


76% defendem renúncia de Eduardo Cunha, diz pesquisa Datafolha

Ainda segundo o instituto, 78% se disseram favoráveis a eventual cassação.
Nesta quarta, Supremo decide se aceita denúncia contra o deputado.

Do G1, em Brasília
Pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S.Paulo" nesta segunda-feira (29) apontou que 76% dos eleitores defendem que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, renuncie à função.
O número, segundo o Datafolha, representa um aumento de 11 pontos percentuais em relação a uma pesquisa de dezembro de 2015, quando 65% queriam a saída do deputado do comando da Casa. Já 12% são contra a renúncia de Cunha.
Cunha é investigado no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ter mentido aos colegas, na CPI da Petrobras, quando disse que não possuía contas na Suíça. Além disso, inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) apuram se as contas de Cunha no exterior eram ilegais e se ele recebeu propina em contrato de navios-sonda fechado pela estatal.
O levantamento divulgado nesta segunda também mostrou que 78% são favoráveis a uma eventual cassação do mandato de Cunha. Em dezembro, esse número era de 82%. Segundo o Datafolha, a variação está dentro da margem de erro.
A pesquisa foi realizada na última semana, em 171 municípios, e ouviu 2.768 pessoas com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Também aferida pelo instituto a reprovação ao Congresso Nacional, que caiu cinco pontos de dezembro para fevereiro (de 53% para 48%).
Denúncia no STF
A semana é decisiva para Cunha no STF. O tribunal vai decidir se aceita a denúncia sobre o parlamentar oferecida pela Procuradoria-Geral da República. A PGR afirma que o deputado teria recebido propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
Cunha nega as acusações e tem dito que, mesmo que o tribunal acate a denúncia, não vai deixar o comando da Câmara.

Um comentário:

  1. Assim como a permanência de um governo que praticou o estelionato eleitoral e está envolvido até o pescoço com corrupção.
    O brasileiro está quase órgão de seus direitos constitucionais .
    O brasileiro está Vivenciando verdadeiras quadrilhas que têm a petulância de se denominarem politicoscdenkcham que na verdade são amebas

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