terça-feira, janeiro 12, 2016

Macaé mantem passagem a 1 real

(Revista Viu!)



Programa beneficia 120 mil pessoas diariamente, com demanda crescente na ordem de 25% nos últimos dois anos |

Da redação |
Os passageiros de Macaé, no Norte Fluminense, continuarão pagando passagem a R$ 1. O prefeito da cidade, Dr. Aluízio, manteve o programa de subvenção as tarifas nos transportes urbanos mesmo diante da crise financeira.
A estratégia da administração, neste período de retração econômica, foi cortar despesas na máquina administrativa, mas manter as passagens subvencionadas para os 120 mil passageiros que utilizam o transporte coletivo diariamente.
Aprovado há dois anos pelo legislativo, o programa estimulou o uso do transporte público. A demanda no setor, segundo a prefeitura, cresceu 25% nas 32 linhas que são operadas pelos coletivos do Sistema Integrado de Transportes (SIT).
É um importante fomento ao fluxo de renda no comércio. Estudos comprovam que o dinheiro que o passageiro poupa na passagem de ônibus é utilizado em compras de insumos básicos.
Em outras cidades do Norte Fluminense e Região dos Lagos, que também adotaram o programa, a conjuntura econômica obrigou os gestores a suspenderem ou cortarem o benefício dos passageiros. Em Cabo Frio, por exemplo, desde abril do ano passado as tarifas foram elevadas para R$ 1,50. Já na cidade de Campos dos Goytacazes, a prefeita Rosinha Garotinho suspendeu o programa por 60 dias.
Já na cidade de São João da Barra, desde o ano passado, o prefeito José Amaro de Souza Neco (PMDB), passou a ofertar a passagem de graça nos coletivos. O subsídio era R$ 0,90, mas a bondade em véspera de ano eleitoral criou uma espécie de bomba relógio. O orçamento do município está exaurido, com fornecedores sem receber a oito meses, e com pacientes enfrentando problemas no atendimento na área de saúde.
“Há uma diferença muito grande entre Macaé e as demais cidades neste contexto. O prefeito Dr. Aluízio fez escolhas. Cortou despesas onde deveria cortar, assumiu o ônus de medidas impopulares antes do agravamento da crise, e por isso conseguiu preservar o programa social. Macaé, apesar de ser uma das cidades mais impactadas pela crise, está com as contas ajustadas”, destaca o economista e colunista do Portal VIU ONLINE, Ranulfo Vidigal.

Um comentário:

  1. Em Macaé tem prefeito.DE fato.em Campos temos dois roceiros capiaus só pensam neles

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