quinta-feira, janeiro 14, 2016

ANTECIPAÇÃO DOS ROYALTIES: GAROTINHO DESAFIA ECONOMISTAS CONTRÁRIOS

As posições são controversas quando o assunto é a antecipação dos royalties do petróleo e das participções especiais. Correntes de economistas consideram a operação uma temeridade, um comprometimento prévio de futuras gestões, em Campos. O secretario de governo, Garotinho, artífice da negociaão, diz tratar-se do melhor dos mundos.

Leia matéria em o Diário:

Antecipação foi autorizada no senado

Juros cobrados pela Caixa são de 1% ao mês, diz Anthony Garotinho

O secretário municipal de Governo de Campos, Anthony Garotinho, explicou nesta quarta-feira que o Fundo de Recuperação das Receitas dos Royalties foi feito com base na Resolução 02 de 2015, que alterou a Resolução 43, aprovada em maio do ano passado pelo Senado Federal. “Não há nenhuma ilegalidade. Tudo foi feito dentro do que foi autorizado pelo Senado”, afirmou Garotinho, destacando que o juro dessa operação é de 1% mês. “O valor da antecipação foi de R$ 307 milhões e o recebido, R$ 200 milhões, sendo R$ 107 milhões a serem pagos de juros pelo prazo de 60 meses, o que dá 1% ao mês”, explicou ele, destacando que a taxa é excelente. “Se algum economista conseguir negociar taxa melhor do que esta, quero ser apresentado a ele”.

Em relação à informação divulgada na imprensa local, de que o pagamento anual do valor do empréstimo não será de 10%, mas de 20%, o secretário disse que é inverídica. “Ela não procede, pois no contrato existe uma cláusula, chamada top loss, que quando alcança os 10% o pagamento é suspenso, voltando a pagar somente no próximo ano”.

Garotinho disse ainda que os valores das parcelas a serem pagas pela Prefeitura de Campos serão definidos pelo preço do barril de petróleo. “Se o preço do barril cair, a parcela também cai e vice-versa. Quando o contrato foi feito, o barril estava em US$ 40 e agora, US$ 29. Foi um gatilho que colocamos”.

Segundo ele, o autorizado por lei era fazer uma operação no valor de R$ 1 bilhão, mas a prefeitura e a Caixa Econômica Federal (CEF), prevendo a queda do preço do barril do petróleo, optaram por não fazê-la.

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