No Brasil, sob forte influência da cultura latina, o Poder Judiciário assume feições de uma Instância Olímpica, Inacessível, um Refúgio dos Deuses e quando um Ministro troveja, o mundo cá embaixo treme e se cala.
Os membros do colegiado das altas cortes, são todos Doutores da Lei, mesmo os que não se submeteram a um rigoroso Doutorado, que só e somente só, legitimaria a distinção.
Mas nesses tempos "mudernos" existimos se a Mídia decidir que existimos. E desta lógica social, nem o vetusto Judiciario escapa.
No meio da semana última, quarta e quinta, 16 e 17, respectivamente, o Pleno do Supremo Tribunal Federal ocupou a atenção da plebe rude, como se fosse uma partida de final de campeonato de futebol, Os Ministros decidiram o que era da competência do Congresso bicameral brasileiro. "O Judiciário legislou".
Se há discussão sobre o ato de ofício do Supremo, o resultado das sessões não foi ruim, muito ao contrário. A sociedade brasileira viu as pataquadas do presidente da Câmara, Eduardo, "o coisa runha", serem todas rechaçadas, pelo voto da maioria.
E ainda viu se levantar sobre sua cabeça a Espada de Dâmocles, que após o recesso do Judiciário, decepará, com corte fino, metafóricamente, seu pescoço.
Veja matéria do G1:
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