Veja matéria do G1.
Chapadão tem protesto e tumulto após homem ser baleado no Rio
PM diz que não fez operação na comunidade da Zona Norte do Rio.
Ônibus foi queimado durante manifestação e houve correria nas ruas.
Um homem foi atingido por bala perdida no Morro do Chapadão, Zona Norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (14). Como mostrou o RJTV, a PM afirma que não fez qualquer operação na comunidade no período. A corporação informou, porém, que continuavam as buscas pelo policial militar Neandro Santos de Oliveira, sumido um dia antes nas proximidades do Chapadão.
(CORREÇÃO: O G1 errou ao informar que uma criança havia sido baleada. A correção foi feita às 18h58.)
Por causa do jovem de 22 atingido, moradores protestaram na região queimando um ônibus. Houve confusão e correria.
Às 12h28, o telejornal mostrou, ao vivo, um posto de gasolina aparentemente sendo saqueado. Alguns dos jovens passaram por policiais, que seguravam fuzis. Pouco depois, imagens mostravam um ponto de ônibus sendo destruído. Após a confusão, algumas das pessoas voltaram para a comunidade.
Sumiço no Chapadão
Ao longo de terça-feira, a PM realizou operações na região para tentar localizar o soldado Neandro Santos de Oliveira, que sumiu após ser parado em uma falsa blitz em uma das entradas do Chapadão.
Ao longo de terça-feira, a PM realizou operações na região para tentar localizar o soldado Neandro Santos de Oliveira, que sumiu após ser parado em uma falsa blitz em uma das entradas do Chapadão.
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A Polícia Civil encontrou corpos em dois veículos carbonizados na comunidade, e aguarda resultados de exames de DNA para definir se os restos mortais são do soldado.
Na internet, a mulher de Neandro faz apelos por informações do soldado. "Até agora nada do meu marido. Peço, por favor, qualquer informação. Só quero Justiça", escreveu. Em outro post, desabafou. "O que será da minha vida? Não quero criar meu bebê sem você. Te amo".
O carro utilizado pelo policial foi apreendido e levado, ainda na terça (13), para a 39ª DP (Penha). O veículo tinha marcas de sangue e de tiros. Alguns dos disparos, segundo as primeiras impressões da perícia, teriam sido feitos de dentro do carro — o que indicaria que o policial reagiu.
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