terça-feira, setembro 29, 2015

EDUARDO CUNHA NA MIRA DA CVM

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, aquele, é alvo de nova denúncia, desta vez da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Ele teria transacionado negócios  com o fundo de pensão dos servidores da CEDAE - PRECE, entre os anos de 2003 e 2006.

Só pra situar históricamente, neste período, era governadora do Estado do Rio, a senhora Rosinha Garotinho.

Veja matéria do G!:



Eduardo Cunha é investigado pela Comissão de Valores Mobiliários

Presidente da Câmara é investigado por supostas irregularidades num fundo de pensão. Esquema teria usado recursos de fundos de investimento.

A Comissão de Valores Mobiliários investiga o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, por supostas irregularidades num fundo de pensão. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (28) pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
O nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aparece entre os 37 acusados num processo da Comissão de Valores Mobiliários, que investiga irregularidades cometidas no mercado financeiro.

Uma reportagem da “Folha de S.Paulo” diz que relatório sigiloso da CVM, de março deste ano, afirma que Eduardo Cunha obteve um lucro indevido de R$ 900 mil por operações realizadas entre 2003 e 2006.

O esquema teria usado recursos de fundos de investimento movimentados pela Prece, o fundo de pensão dos funcionários da Cedae, a Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro.
Segundo o jornal, o atual presidente da Câmara tinha forte influência política no fundo de pensão da Cedae no período em que os desvios teriam ocorrido.
A reportagem diz ainda que, para a Comissão de Valores Mobiliários, Cunha é responsável por ter "se beneficiado de negócios realizados em seu nome intermediados pela corretora Laeta DTVM", e que o esquema gerou perdas para o fundo de pensão da Prece e ganhos para determinados clientes. Os lucros teriam sido distribuídos entre empresas e pessoas, uma delas Eduardo Cunha.
Como a Comissão de Valores Mobiliários identificou indícios de irregularidades, os investigados passaram à condição de acusados. Agora eles estão sujeitos a punições como advertências e multa, mas se o inquérito concluir que eles cometeram crime, a CVM tem que encaminhar o caso ao Ministério Público para a abertura de uma ação penal.
Depois de participar de um seminário na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o deputado Eduardo Cunha não quis comentar o caso.

“Esse assunto não vou falar, porque eu desconheço e está com meu advogado. Coisa muito antiga, não tenho nem memória disso. Desse assunto eu não falo”, afirmou Eduardo Cunha.
Os advogados de Eduardo Cunha disseram que a defesa junto à CVM foi feita pelo próprio deputado e que o caso está sob sigilo.
Cesar Sassoun, que responde pela corretora Laeta DTVM, disse que a empresa foi fechada e que ela apenas cumpria ordens dos fundos de pensão.
O Jornal Nacional tentou contato com a Prece, o fundo de pensão dos funcionários da Cedae, mas não teve retorno.

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