segunda-feira, setembro 07, 2015

APURAÇÃO RÁPIDA OU ILUSIONISMO

(por e-mail)


Por Almir M. Quites

Esta é a questão: a apuração eletrônica de votos é mesmo eficiente ou não passa de ilusionismo feito com muito dinheiro, grande engenho e espetacularidade, apresentada no palco do TSE para toda a nação brasileira.

Há dois anos, no dia 7 de setembro, houve eleições gerais na Austrália, que também usa urna convencional (no caso de plástico), sem qualquer circuito eletrônico. O resultado foi divulgado na noite do mesmo dia, apesar dos diversos fusos horários da Austrália, cuja extensão é continental.

Naquele dia escrevi um artigo para evidenciar o erro a que fomos induzidos. Por meio do "marketing", colocaram na nossa cabeça que a apuração feita pela urna eletrônica era muito mais eficiente que a apuração manual de votos de papel. Não é verdade! A apuração manual é quase tão rápida quanto a eletrônica e muitíssimo mais barata, além de ser conferível. O fato de o resultado ser conferível dá ao eleitor o direito de impugnar o resultado de uma urna, o que é um direito seu, característico de uma democracia de verdade. Os Australianos não abriram mão deste seu direito e, mesmo assim, a apuração se faz em apenas algumas horas.

A velocidade da apuração é muito menos importante do que a segurança e a confiança no resultado da eleição.

É disso que trato no seguinte artigo, publicado há dois anos, no dia sete (7) de setembro:
URNA ELETRÔNICA OU URNA DE LONA?

A apuração dos votos, com urnas eletrônicas do tipo DRE, é truque de mágica. Não é aceitável numa democracia! Só pode ser fruto da tecnologia do ilusionismo a serviço de algo ignóbil, como o "centralismo democrático" de Lênin. 

Este é um grave crime contra o Estado e a sua ordem política e social, definidos e puníveis pela
legislação brasileira. Fraude sistêmica em eleição presidencial é equivalente a GOLPE DE ESTADO.

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