GAROTINHO VEREADOR, O PLANO B

O Garotinho é um bicho político.

Exímio leitor de conjunturas políticas, empírico por essência, sabe quando o cenário se revela desfavorável. Nas eleições municipais de 2008, por exemplo, foi capaz de esconder-se para não contaminar a candidatura de sua esposa à prefeitura de Campos.

Abdicou do status de pavão e assumiu o papel de patinho feio. Deu certo.

Em 2014, errou. Com exposição sistemática nas redes sociais e nos meios de comunicação, com a retaguarda do governo  de Campos, imaginou ter se livrado do gigantesco fardo de sua rejeição. Encarou a disputa para o Governo do Estado do Rio e nem foi ao segundo turno, ficando atrás de Crivella, cujo nicho de eleitores, está mapeado no estreito segmento evangélico da Igreja Universal.
De novo as eleições municipais batem na porta e o Garotinho experimenta o pior momento de sua vida eleitoral. O Ideb é rasteiro, a Saúde é caso de Polícia, as casas populares são entregues, mediante o tacão da Justiça, como ocorreu na Tapera, os aliados já percebem água na embarcação e o governo que ostentava o quinto orçamento municipal do País, hoje, vive de empréstimos.

Há obras à mancheia. A maioria parada.

Mas o Garotinho tem um plano B. Se o seu candidato não empinar nas pesquisas até o início do período eleitoral, ele admitiria  disputar uma vaga na Câmara Municipal. Acredita que fará uma votação histórica, no Município, o que levaria em sua carona uma grande bancada. Perderia e executivo, mas ganharia o parlamento. De onde poderia controlar o novo governo.

É mirabolante, mas a Política é o terreno de todas as possibilidades.

FLF