A história da construção de casas populares, em Campos, nas gestões da atual prefeita, tem sol e sombra. O que é moeda eleitoral é amplamente divulgado, o que está sob nuvens carregadas, fica no escuro. Pra inicio de prosa é bom lembrar que a então candidata, na campanha de 2008, anunciou e fez constar em seu programa de governo(?) 10 mil casas durante sua primeira gestão, 5 mil nos dois primeiros anos e mais 5 mil nos dois anos restantes. Atiçou a demanda e não cumpriu.
O empreendimento, segundo dados do próprio governo, foi de 1 bilhão e meio de reais, licitação vencida pela empreiteira Odebrecht, cujo presidente, Marcelo Odebrecht, encontra-se preso na sede da Policia Federal, em Curitiba, por práticas ilegais na contratação de serviços na Petrobrás, com pagamento de propinas para fraudar regras licitatórias, com depósitos em contas em paraisos fiscais.
A Odebrechet é senhora do maior contrato da prefeitura de Campos.Sobre a prisão do seu capo,o governo municipal guarda silêncio absoluto.
A entrega das casas seguiu um calendário controvertido e na região da Tapera, em Ururaí, foi necessária a intervenção do Poder Judiciário para que as unidades fossem, finalmente, abertas para os novos moradores.
A construção é simples e seu custo unitário final, segundo avaliações de técnicos, fica próximo de 130 mil reais.
Veja matéria oficial sobre o programa de casa populares, no sitio da prefeitura:
A segunda etapa do Programa Morar Feliz, que vai beneficiar mais 4.500 famílias com casas de qualidade criando novos bairros, totalmente, urbanizados, será lançada nesta segunda-feira (25) pela prefeita Rosinha Garotinho. A solenidade acontece a partir das 19h no Teatro Trianon. Na oportunidade, também será comemorada a marca de R$ 1,5 bilhão de investimentos em obras com recursos dos royalties do petróleo, no quadriênio 2009/2012. Com a segunda etapa, a prefeitura estará ultrapassando a meta de 10 mil casas entregues à população.
Na primeira etapa do programa, considerado o maior na área habitacional desenvolvido por um município no país, 5.426 casas foram construídas em 14 conjuntos habitacionais localizados em 10 bairros. “Além de beneficiar famílias de áreas de risco e de situação de vulnerabilidade social, o programa gera uma grande expectativa nos setores produtivos porque movimenta indústria e, consequentemente, o comércio gerando emprego e renda”, disse o gerente executivo do Centro de Informações de Dados de Campos (Cidac), o economista Ranulfo Vidigal, acrescentando que o setor da construção civil está entre os beneficiados.
As casas do Programa Morar Feliz possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com padrão de qualidade acima das tradicionais casas populares. Cada conjunto habitacional possui estrutura completa de um novo bairro, com construção de redes de galerias de água e esgoto, abertura de novas ruas, pavimentação, iluminação pública e arborização.
Graças ao programa, famílias que moravam em áreas de risco, como às margens da BR-101, e de preservação ambiental, próximas a lagoas, hoje, vivem em casas seguras e longe do perigo das rodovias e dos alagamentos. “Retiramos famílias de áreas como a Lagoa do Sapo, Lagoa do Vigário, margens da BR-101, na Tapera e no Jardim Aeroporto, Chatuba do Lebret, entre outros”, informa o secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira.
Ele explica que na Ilha do Cunha, por exemplo, onde parte dos moradores já foi transferida para o Morar Feliz do Parque Esplanada, a retirada de famílias de áreas ribeirinhas, além de ter beneficiado várias famílias que, hoje, também, desocupou as margens do rio. “Antes, quando o rio atingia a cota de 9,40 metros, nós já tínhamos que retirar famílias. Hoje, com esta cota, não há risco para os moradores da Ilha do Cunha”, diz Henrique Oliveira.
SE VC TEM ALGUMA DENUNCIA PORQUE NAO VAI AO MINISTERIO PUBLICO.
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