sexta-feira, abril 17, 2015

Do tesoureiro ao impeachment

(Por e-mail)

Almir Quites - 6/04/2015
Os tesoureiros do PT são corruptos! É tão difícil assim escolher um petista honesto?

Em 2010, o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, foi condenado a prisão pelo STF por corrupção ativa no escândalo do Mensalão. Então foi contratado um novo tesoureiro, com um passado não recomendável. Vaccari é um dos réus no Caso Bancoop por crime de formação de quadrilha, estelionato e tentativa de estelionato, falsidade ideológica e crime de lavagem de dinheiro por desvios de recursos no total aproximado de R$ 70 milhões e prejuízo de aproximadamente R$ 100 milhões a cooperados que não receberam suas unidades habitacionais.

Os recursos desviados foram entregues ao PT como se fossem doações legais para a campanha eleitoral mas, em depoimento à CPI da Petrobras, na semana passada, Vaccari jurou que não cuidou da parte financeira da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Vejam só a singeleza do argumento: a dinheirama chegou no PT mas não foi Vaccari quem "cuidou" da campanha eleitoral!

E ainda dizem que não há razões para o impeachment de Dilma, porque este crime eleitoral foi cometido no mandato anterior! Ora, este crime ajudou a elegê-la! 

Não bastasse isso, a apuração eleitoral foi inconstitucional, porque as urnas eletrônicas e os demais computadores do TSE realizam a contagem dos votos secretamente

Eta, Brasil! O atoleiro é geral!

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3 comentários:

  1. Não é que seja difícil para o PT apontar um tesoureiro honesto. Se bem que, pela turminha que sustenta o partido, o melhor seria um profissional de fora, autônomo. O problema é que eles precisam de alguém que se que sujeite às tramoias com as quais o partido se identifica, infelizmente. Alguém cujo caráter tenha ficado na estrada da vida. Uma lástima para o povo brasileiro, que apostou no PT como esperança, e amarga um soco na boca.
    Sem paixões, os que hoje ainda defendem Lula, Dilma e o PT, só o fazem por uma das razões:
    analfabetismo (ou semi) cultural e político;
    recebe algum benefício oriundo do partido;
    é um esquerdista saudosista, que insiste em ficar nos anos 70, falando da divisão esquerda x direita, que não dá o braço a torcer pelo fato do PT ter sido um fiasco calcado na corrupção e aparelhamento da máquina pública, e que acha que um impeachment, agora, seria golpe, ao invés de reconhecer que seria, sim, um passo à frente na democracia.
    O resto é o resto.

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  2. A política brasileira está uma latrina!

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  3. 50 ANOS DA TV GLOBO: VAMOS DESCOMEMORAR!
    A TV Globo festejará os seus 50 anos de existência no dia 26 de abril. Serão promovidos megaeventos e lançados vários produtos comemorativos.

    No mesmo período, porém, muita gente está disposta a promover a “descomemoração” do aniversário do império global, um ato de repúdio ao papel nocivo desse grupo de mídia na história do país.

    Uma palavra-de-ordem que se destaca em todo o Brasil em manifestações recentes é: “O povo não é bobo. Fora Rede Globo”. E motivos não faltam para esta revolta.

    A emissora é filha bastarda do golpe militar de 1964.

    O então diretor do jornal “O Globo” Roberto Marinho foi um dos principais incentivadores da deposição do presidente João Goulart, dando sustentação ideológica à ação das Forças Armadas.

    Um ano depois, foi fundada a sua emissora de televisão, que ganhou as graças dos ditadores.

    O império foi construído com incentivos públicos, isenções fiscais e outras mutretas. Os concorrentes no setor foram alijados, apesar do falso discurso global sobre o livre mercado.

    Nascida da costela da ditadura, a TV Globo tem um DNA golpista.

    Apoiou abertamente as prisões, torturas e assassinatos de inúmeros lutadores patriotas e democratas que combateram o regime autoritário.

    Fez de tudo para salvar o regime dos ditadores, inclusive omitindo a jornada das Diretas Já na década de 80.

    Com a democratização do país, ela atuou para eleger seus candidatos – os falsos “caçadores de marajás” e os convertidos “príncipes neoliberais”.

    Na fase recente, a TV Globo militou contra toda e qualquer avanço mais progressista, atuando na desestabilização dos governos que não rezam integralmente a sua cartilha.

    Nas marchas de março desse ano, ela ajudou a mobilizar o anseio golpista e garantiu a ele todos seus holofotes.

    A revolta contra a Globo que ganha corpo está ligada também à postura sempre autoritária diante dos movimentos sociais brasileiros.

    As lutas dos trabalhadores ou não são notícia na telinha ou são duramente criminalizadas.

    A emissora nunca escondeu o seu ódio ao sindicalismo, às lutas da juventude, aos movimentos dos sem-terra e dos sem-teto.

    Através da sua programação, não é nada raro ver a naturalização e o reforço ao ódio e ao preconceito.

    Esse clima de controle e censura oprime jornalistas, radialistas e demais trabalhadores da empresa, que são subjugados por uma linha editorial que impede, na prática, o exercício do bom jornalismo, servidor do interesse público, em vez da submissão à ânsia de poder de grupos privados.

    Além da sua linha editorial golpista e autoritária, a Rede Globo – que adora criminalizar a política e posar de paladina da ética – está envolvida em inúmeros casos suspeitos.

    Até hoje, ela não mostrou o Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) do pagamento dos seus impostos, o que só reforça a suspeita da bilionária sonegação da empresa na compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002.

    A falta de transparência do império em inúmeros negócios é total. Ela prega o chamado “Estado mínimo”, mas vive mamando nos cofres públicos, seja através dos recursos milionários da publicidade oficial ou de outros expedientes mais sinistros.

    Essas e outras razões explicam o forte desejo de manifestar o repúdio à TV Globo em seu aniversário de 50 anos.

    Assim, vamos realizar em torno do dia 26 de abril uma série de manifestações, em todo o país, para denunciar a emissora como golpista ontem e hoje; exigir a comprovação do pagamento de seus impostos; e reforçar a luta por uma mídia democrática no Brasil.

    Sem enfrentar o poder e colocar limites à maior emissora do Brasil – e uma das cinco maiores do mundo – não será possível garantir a regulamentação dos artigos da Constituição que proíbem o monopólio para levar a cabo a democratização do país.

    Por isso, vamos às ruas contra a Globo e convidamos todos os brasileiros comprometidos com a democracia, a liberdade de expressão, a cultura nacional, o jornalismo livre e a soberania popular a participar das manifestações em todo o país.

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