Ontem, 19, fui ao Hospital Ferreira Machado, à pedido de uma amiga, visitar um rapaz acidentado que estaria necessitando de uma cirurgia para correção de uma lesão cervical.
Como sempre, encontrei o Hospital lotado, enfermarias, repousos masculinos e femininos, corredores, não havia espaço vago. Me ocorreu, então, uma inquietação: e se não houvesse o Ferreira Machado? Onde estaria toda aquela gente? Estropiada? Alquebrada? Doente?
Dei-me conta das inúmeras críticas que faço, diariamente, fundamentadas em igual número de denúncias. Aponto os muitos erros cometidos, mas não destaco os acertos, que são, em maior quantidade.
Porque uma coisa é o Hospital Ferreira Machado, patrimônio da comunidade, referência regional em emergências, outra coisa é a administração de plantão, circunstancial, a quem cabe prover os meios para que a unidade cumpra sua suma missão: salvar vidas!
Se faltam insumos básicos para o funcionamento do Hospital, o problema é do governo, que trata o orçamento municipal como uma peça de ficção, manipulável ao seu bel prazer. Tivesse a autonomia constitucional desejada, a realidade seria outra, muito mais confortável para a população que precisa.
O corpo funcional é idealista e não perdeu a capacidade de se sensibilizar com a dor alheia, assim como de se indignar com as mazelas com as quais é obrigado a conviver.
Por ora será assim, a nossa relação com o Ferreira será de amor e ódio. Até que um dia, e esse dia virá, o Hospital terá independência administrativa para cumprir seu destino, o de abrigar os doentes que a Medicina mercantilista rejeita e recobrar-lhes a Saúde, a Auto Estima e a Cidadania, apesar do governo.
governo municipal insensível ou soma ou some
ResponderExcluirGoverno rosa apequenado desequilibrado.
ResponderExcluirQue fome de poder essa que consolo destrói desconstroi.
Que humano esse que constituí esse governiculo minúsculo que definha uma população e amesquinha ações?
"Gentes" ou vermes?