Anomia é o esgarçamento da ordem pública, a ausência regular do Poder, a inversão dos valores institucionais. É isso que vivemos, em Campos, no tempo presente.
Na farmácia popular, faltam remédios básicos e os de uso contínuo;
os ônibus que cobrem as linhas urbanas e interdistritais estão em greve sempre;
empreiteiros, fornecedores e pessoal contratado sem pagamento há 4 meses, no mínimo;
hospitais conveniados e plano de saúde dos servidores sem repasse;
vans circulam livremente sem bancos, com passageiros em pé;
demissões pós período eleitoral;
CCZ desabastecido;
uma cidade histórica, cujo centro amanhece, invariavelmente, fétido, exalando a urina, com fios de telefone arrebentados, caidos ao chão ou enrolados nos postes. Uma lástima.
Enquanto o slogan do governo municipal sôa como deboche:
Campos, minha cidade, meu amor.
Por "amor" disseram que agiram os autores dos crimes que levaram a criação das leis denominadas "Maria da Penha" e "Menino Bernardo". Dizem os que também "amam" na modalidade "amor bandido". Que "amor " é esse? Ninguém merece!
ResponderExcluirAmor de quadrilheiro!
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