O deputado federal Paulo Feijó (PR) teve a candidatura negada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A decisão foi baseada em uma condenação por improbidade administrativa que transitou em julgado, ou seja, não cabe mais recurso. Dessa forma, o candidato foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O deputado se envolveu no chamado escândalo das sanguessugas, desvendado em 2006, no qual uma quadrilha desviava dinheiro público que seria destinado à compra de ambulâncias. A máfia era composta em grande parte por parlamentares. Cabe recurso e o parlamentar segue normalmente com a campanha.
O TRE também barrou na noite desta segunda-feira a candidatura ao Senado de Cesar Maia (DEM). A corte entendeu que a conduta de improbidade administrativa do ex-prefeito do Rio causou dano ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiros, o que o enquadra na Lei da Ficha Limpa. O candidato poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ministério público havia impugnado a candidatura do ex-prefeito com base na Lei da Ficha Limpa, que prevê que candidatos com condenação em órgãos colegiados não podem disputar eleição. Cesar Maia foi condenado pelo Tribunal de Justiça por improbidade administrativa por ter financiado com dinheiro público a construção da Igreja de São Jorge, em Santa Cruz, quando ainda era prefeito, em 2005.
No início de julho, quando o Ministério Público contestou a candidatura do ex-prefeito, o candidato chegou a dizer que construir uma “capelinha” em Santa Cruz não era uma lesão ao erário e enriquecimento ilícito. Cesar Maia argumentou também que, em um caso parecido, o ministro do TSE Dias Toffoli absolveu o acusado.
Fonte: O Globo
Tadinho, foi sacrificado em detrimento de seu comparsa... Que dó!
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