O monumento foi concluido pela metade |
Não houve tempo hábil para conclusão das obras do Monumento.
Tarefa que deveria ser cumprida à risca, como estabelecia o projeto do
arquiteto, ao governo da prefeita Rosinha. É fato e consta em documento do TCE
(Tribunal de Contas do Estado) que a gestão do ex-prefeito Alexandre Mocaiber
deixou em caixa, para a gestão da prefeita, o equivalente a 100 milhões de
reais.
Guardando as proporções e fazendo um paralelo, da mesma
forma, coube ao governador Cabral concluir as
pontes de Campos e São Fidélis, para não citar outras obras inacabadas
do então governo Rosinha. O complemento das obras deveria ser o que é, um rito
republicano.
No entanto, a obra, em Campos, foi largada de mão, nos
primeiros meses do novo(?) governo e virou objeto de pressão para ser
terminado. Diante da reação setorial da mídia, principalmente, a prefeita
determinou que o trabalho fosse feito, mas, de forma autoritária e unilateral,
reduziu o volume da obra e fez alterações indevidas no monumento que homenageia
o Padroeiro do Município.
O projeto original compunha semiarcos, dois espelhos d’água
e chafarizes que ligados, dariam a impressão que a imagem do Santíssimo “pairava sobre as águas”. Nada disso foi
feito.
O que era pra ser espelhos d'água, foi aterrado e gramado de qualquer jeito |
É claro que o Estado brasileiro é laico, o que não o obriga
a construir santuários e mantê-los, o que não é o caso. Não se trata de local
para cultos religiosos, custeados pelo erário, mas edificação de um monumento
ao Padroeiro, assim como há no centro da cidade, monumento à bíblia e em outras cidades, estátuas similares, como as
imagens de Cristo, em Itaperuna, Cardoso
Moreira e a mais nova maravilha do mundo moderno, o Cristo Redentor, no Rio de
Janeiro.
O Estado é laico, mas a liberdade de culto é uma garantia
constitucional, escrita na carta brasileira pelo então deputado federal, do
partido Comunista, Jorge Amado. Os governos, por lei, não podem tentar impor
suas crenças sobre a população, muito menos limitar, ao seu jeito, a fé alheia,
seja ela qual for. Seja, até, a falta de fé.
Não cabia à prefeita mutilar o monumento, ou autorizar sua
mutilação. Não há justificativa plausível para esta atitude. SE não foi por
falta de verba, por que teria sido? Por divergência de credo? Não há interesse
de estimular a discussão fundamentalista
religiosa, visto que essa intolerância é a mais violenta, capaz de matar “em
nome de Deus”.
Mas uma coisa é mutilar o monumento, outra é mutilar a
história e seguir impune.
O monumento foi vítima da intolerância? |
Hitler, segundo a história, era um artista frustrado , e como tal perseguia , queimava, destruía, em nome de seus recalques e frustrações.
ResponderExcluirMuitos desequilíbrios mentais constroem os déspotas de hoje mas os tempos são outros e a conivência já não abarca tantos adeptos insanos e interesseiros como outrora, daí tanta rejeição e tanto nojo.
Rejeição imensa de um casal que em sua alcova deve planejar em que data deverão abrir o mar vermelho !
Fernando , procure saber quem terminou a obra com o projeto diferente.
ResponderExcluirFoi uma determinação da então primeira dama em 2010, católica praticante.
Quem te contou a história esqueceu desse detalhe. Se fosse por questão religiosa,acredito que a prefeita teria feito o projeto como planejado. Ela vai a missa da Festa de Santo Amaro, faz carnaval e vai a eventos católicos.
Dessa forma quem mutilou o monumento, não foi ela. Sejamos coerentes.