segunda-feira, agosto 26, 2013

MÉDICOS CUBANOS II, A MISSÃO

Replico aqui, no face e no blog, a lúcida e didática intervenção do advogado Geraldo Machado, na discussão sobre o programa Mais Médicos, do governo federal. Leia: "

Geraldo Machado Sou - orgulhosamente - pai de médica. Irmão de médico. Tio de médica. Fui casado, por 15 anos, com m édica. Tenho vários amigos no seio da categoria. Amigos íntimos e mesmo parceiros de ideais...Nesse episodio da "importação", tento ser prudente, no mínimo ouvindo argumentos de um lado ou de outro. O que não se quer, nesta altura do campeonato - é que um dos argumentos se apresente como definitivo, o que, em minha época de juventude era classificado como manobra facista... O que é certo é que ha carências. Dizem os médicos, no que estão certos, que a carência é de material, de condições materiais. Tudo bem. Mas, para que um povoado, lá no Acre, se veja alvo de atenção da Administração Pública, no que concerne a equipamentos, condições materiais, essa coisa toda, há que se concluir que isso deve resultar de um conceito a ser emitido, exclusivamente POR MÉDICO. É curial, então, que há de serem as populações, até minimamente, atendidas por MÉDICOS.Tomara que o debate evolua, tomara que os ânimos sejam serenados, que venha ter lugar um debate mais isento, menos timbrado do interesse corporativo e do interesse partidário. Tomara que se dispa o debate do tom de ideologização. Tomara que o bom senso prevaleça. Que sejamos encaminhados ao rumo certo, único, em que o GROSSO DO POVO FIQUE DE FORA... Em que não0 há lugar para rótulos, classificações, essa coisa toda. Tomara..."

3 comentários:

  1. À exemplo de Geraldo Machado, tenho médicos na família, meu irmão Antonio Roberto, minha sobrinha, Fernanda Fernandes Sobral, seu marido, Murilo Munaldi e minha filha, Maria Clara, que se forma, este ano. Não tenho razões para a crítica gratuita. O que quero é o debate desideologizado e uma fórmula que seja capaz de atender bem o sofrido e extenuado povo brasileiro. Que os tratamentos pelo SUS não continuem sendo uma via do Calvário.

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  2. Toda razão Fernando, nunca vi uma categoria tão corporativa e que só foi as ruas quando sentiram que iam mexer na exclusividade de suas galinhas de pote de ouro: nos mortais principalmente os mais pobres.Quando foi dado a chance de médicos brasileiros se inscreverem no programa pouco mas de 15 mil se inscreveram e deste total mas de 7 mil colocaram CRMS inválidos. O que esta categoria quer? tudo bem que não são todos mas que um numero cada vez mais crescente de médicos são movidos exclusivamente a dinheiro, isto são.O engraçado e que eles põe sempre a culpa na classe politica pela penúria e desmazelos com a saúde publica, pera la o que tem de estados e cidades que já foram ou e governada por médicos e cada vez mais crescente, aqui em Campos temos um medico vereador que diz que a assistência na saúde na cidade esta as mil maravilhas. Vc usou a frase certa "estamos nas mãos de Deus"

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  3. Achei algo interessante no arquivo digital da Revista Veja edição 1620 de 20 de Outubro de 1999 nas paginas 52 e 53 as bençãos da revistas Veja daquele numero aos médicos Cubanos, inclusive dando enfase as suas competências na medicina em varias áreas. Qual a diferença daquela época para agora, é apenas partidário pois quem trouxe naquela época foi Serra que hoje é contra. Deixando de lado a partidarização, as misérias humanas no Brasil distante e ate bem perto de nos nesses imensos rincões de nosso pais tem pressa, é para ontem, vamos deixar os cubanos ou estrangeiros de qualquer pais suprir o que não temos ou não queremos, o resto é corporativismo e conversas fiadas.

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