A partir da tarde de hoje, quando o Papa Francisco desembarcar na Base Aérea do Galeão, os brasileiros poderão dizer: habemus papam (temos papa, em latim).
A visita de um Pontífice é considerada uma honra para qualquer país, ainda que seja por dois únicos motivos: o incremento do turismo e a visibilidade na mídia mundial.
O foco desta semana não deveria estar, a princípio, centrado no novo Pontífice, mas, sim, na Jornada Mundial da Juventude. Sabemos, entretanto, que o papado é um ícone, a única monarquia absoluta que resta no Ocidente, e que ela é revestida de uma sacralidade que não recobre nenhum outro líder religioso ou político da atualidade.
A vinda do Papa Chico — como muitos jovens já se referem a ele — abre um leque de múltiplas expectativas. Nesta sua primeira viagem como Pontífice para fora da Europa, ele proferirá uma dezena de discursos. Sua visão de mundo e o rumo que pretende imprimir à Igreja Católica deverão transparecer. Os católicos poderão concluir se Francisco será um papa avançado como João XXIII, moderado como Paulo VI ou conservador como João Paulo II e Bento XVI.
Francisco chega para encontrar os jovens. Vem trazer-lhes uma Boa Notícia, aquilo que os gregos antigos chamavam de Evangelho. Este é o objetivo número um da viagem. De fato, este será o encontro de duas jornadas: a dos jovens católicos de diversos países e a da juventude brasileira que ocupou as ruas no mês passado e que expressou seus anseios de mais cidadania e democracia.
Terão nossas autoridades coragem de acompanhar o Papa nos contatos com os jovens ou preferirão permanecer em seus palácios como ocorreu no final da Copa das Confederações? E, se houver manifestações, a polícia agirá com violência?
Frente a uma manifestação, não haverei de estranhar se o Papa Francisco, homem nada afeito a protocolos, romper o cerco policial para cumprimentar os jovens. Afinal, eles são a razão de sua viagem. E neles reside o futuro da Igreja Católica, hoje abalada por escândalos sexuais e financeiros; pela insistência numa moral sexual anacrônica, como a proibição do uso de preservativo; e pela evasão de sacerdotes e fiéis em busca de uma espiritualidade mais amorosa e de uma religião menos clerical e autocrática.
Fonte O Globo.
O papa veio para acabar de vez com essa m"manifestações"orquestradas e que denigram a imagem do carioca e do brasileiro,mais uma vez Cabral de Paes dando um show de competencia,e quanto aos outros ,rem unhas e manda anonimos con molotov pro palácio Guanabara fazer badernas,etc,coisa de gentinha.
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