terça-feira, junho 18, 2013

POVO NA RUA, MEU TIO, E O GOVERNO SUA FRIO

Faço aqui, uma ponderação: o movimento dos Cabruncos Livres, em Campos, foi o fato novo da carcomida política provinciana que exercitamos. A passeata foi um sopro, melhor, foi um vento Nordeste de renovação. No entanto, é fundamental definir claramente, objetivamente uma pauta de reivindicações e negociar, no melhor sentido da palavra, do alto da força popular com um Poder acovardado.

É desse jeito que "caminha a humanidade". Em política é assim, quem quer tudo, quer nada. Esse ato da juventude desperta não deve se esgotar nele mesmo. Seria uma pena.

11 comentários:

  1. O Brasil está experimentando atualmente um colapso generalizado em sua infraestrutura.

    Há problemas com portos, aeroportos, transporte público, saúde e educação.

    O Brasil não é um país pobre e as taxas impostos são extremamente altas. Os brasileiros não veem razão para uma infraestrutura tão ruim quando há tanta riqueza tão altamente taxada.

    Nas capitais, as pessoas perdem até quatro horas por dia no tráfego, seja em automóveis ou no transporte público lotado que é realmente de baixíssima qualidade.

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  2. Obra do Maracanã. R$.1.200.000.000.00

    Abandono total de hopistais próximos:

    1)Andaraí
    2)Gaflê Guillê
    3)Pedro Hernesto
    4)Oscar Clark
    5)UPPAS em toda cidade.
    6)Santas casas

    Precisam de mais motivos?

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  3. As manifestações populares que se generalizaram nos últimos dias, e que nasceram a partir da indignação com o aumento das tarifas de ônibus na capital paulista, escancararam o descontentamento da classe média brasileira com a condução da política pública adotada no país. Uma política destorcida e equivocada que beneficia duas extremidades da pirâmide social (no topo, os mais ricos, e na base, os miseráveis) e sobrecarrega a classe média.

    De um lado, o Governo busca alguma justiça social com auxílios pontuais aos que tem menos. A política assistencialista, baseada no Bolsa Família, é meritória e responsável por uma das épocas de maior mobilidade social do país e pelo fortalecimento do mercado consumidor brasileiro. No entanto, está claro que é insuficiente. Aqueles que emergiram à classe média atual querem mais – mais escola, mais educação, melhor transporte público.

    De outro, um sistema tão antigo quanto o Brasil, que continua a privilegiar os mais ricos. Não é difícil enxergar o esforço do Governo para amparar e cobrir de afagos os mais abastados. Nos últimos anos, sob o pretexto de combate à crise internacional, o empresariado tem sido agraciado com múltiplas desonerações, que não são repassadas para o preço dos produtos e beneficiam apenas os donos do capital, que desembolsam cada vez menos para financiar o desenvolvimento do país.

    E quem paga por isso? A classe média, obrigada a absorver os afagos ao empresariado e as consequências de uma máquina político-econômica deficiente e ineficaz.

    A sugestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para “solucionar” o problema do aumento da tarifa de ônibus mostra como essa forma de gestão pública está impregnada na mente dos governantes. Ao jornal Folha de S. Paulo de terça-feira (18/6), o político sugeriu que ‘quem deveria financiar o transporte público é quem anda de carro’ – ou seja, mais uma vez a classe média.

    Ora a segunda maior frota de helicópteros do mundo está em São Paulo. Então, por que não cobrar desse grupo (os mais ricos)? Há algum tempo, o Sindifisco Nacional luta para que seja instituída a tributação de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) para embarcações e aeronaves particulares. A proposta faz parte, inclusive, da campanha “Imposto Justo”. Levantamento do Sindicato realizado em 2010, mostra que se tributados esses bens, os cofres públicos estaduais arrecadariam mais de R$ 4 bilhões ao ano, contribuindo para melhorias, não só no transporte público, mas em outras políticas básicas.

    Esse é só um exemplo, mas, mesmo para isso, é necessário que governantes das três esferas ouçam o clamor das ruas e busquem uma reorientação da dinâmica política atual. Note-se que os protestos não discutem apenas a carga tributária brasileira, mas especialmente a distribuição da carga, a quem pesa mais essa tributação e como se dá o retorno da sua aplicação e distribuição.

    Até o presente momento, fica claro que esses recursos, além de mal administrados, não são destinados a melhorar a vida do cidadão comum. As tarifas de transporte público, por exemplo, parecem muito mais voltadas a garantir o lucro dos empresários do que a qualidade do serviço prestado à população.

    O Sindifisco apoia todas as manifestações pacíficas. É hora de o Governo atender a quem o elegeu, fazendo uma política voltada para o povo e não para quem já tem muito e exigindo que cada um contribua na medida da sua capacidade econômica para o desenvolvimento da nação e a construção de um país socialmente justo.

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  4. A população consciente perdeu a paciência. BASTA!
    O povo não tem mais dinheiro para custear as riquezas de poucos e a imcompetência de muitos, principalmente de governantes incapazes, desonestos e corruptos!
    A arrecadação brasileira é uma afronta ao que é disponibilizado às necessidades do País e dos cidadãos, além dos desvios das verbas locadas que alimentam uma corja de canalhas e bandidos impunes pelos seus crimes.

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  5. Acabo de ver e ouvir na TV, em português claro e pausado, o Sr Prefeito da cidade de São Paulo, Dr Haddad. Afirmou ele:
    “O preço da passagem tem seu preço assim pago:
    Dez por cento … por conta do empresário
    Vinte por cento … por conta do governo
    Setenta por cento …por conta do usuário
    E ainda tem gente que não sabe porque o povo está revoltado. Tem gente apresentando mil razões, teses acadêmicas, teorias disso e daquilo.
    Estamos, segundo o prefeito (que é quem tem os números) diante de uma covardia gigantesca contra o povo!!! Um crime de grandes proporções!!!
    Será agora dá para entender a revolta popular???

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  6. Da Suécia, passando pela Turquia, até chegar ao Brasil, a rebeldia latente da juventude explode nas ruas contra o regime de opressão da burguesia!

    Nos últimos dias uma série de autênticas manifestações populares sacudiram diferentes países, com maior relevo a Suécia, Turquia e Brasil.

    Há que se perguntar por que em realidades aparentemente tão distintas veio à tona cenas tão parecidas: protestos massivos, barricadas nas ruas, carros e ônibus em chamas e violenta repressão policial, com a grande mídia burguesa acusando os manifestantes de “vândalos e baderneiros”. O que uniu o cenário explosivo desses países foi a opressão imposta a juventude estudantil e trabalhadora pelo regime de exploração da burguesia.

    Os levantes populares se iniciaram por questões candentes do cotidiano dos trabalhadores e de setores empobrecidos da pequena-burguesia. Na Suécia, apresentada até então como o “paraíso nórdico”, o descontentamento dos imigrantes e da juventude plebeia levou às ruas milhares de pessoas em luta contra o desemprego e os cortes orçamentários nos gastos sociais a partir do assassinato de um imigrante de 69 anos pela polícia. Na Turquia, país-membro da OTAN e cujo governo é aliado incondicional dos EUA em seu apoio aos “rebeldes” mercenários na Síria, manifestantes começaram a se mobilizar contra a destruição de uma praça histórica em Istambul para saciar os interesses da especulação imobiliária.

    Logo, o país todo se convulsionou em uma luta aberta que estava represada por anos contra o odiado primeiro-ministro Erdogan, que vem atacando as liberdades democráticas, privatizando estatais e liquidando conquistas sociais. Aqui no Brasil, as marchas contra o aumento das passagens nos transportes coletivos conseguiram capitalizar um amplo descontentamento popular que se expressou nas ruas das principais capitais do país como há tempos não se via. Sem dúvida, esses protestos se colocam em choque contra o conjunto do regime político burguês e suas instituições apodrecidas, apesar da marcante despolitização e de traços abertamente antipartidários, características próprias da etapa contrarrevolucionária mundial pós-soviética em que vivemos.

    Os marxistas leninistas apoiam e intervém nestes movimentos para dotá-los de um eixo de combate aberto contra o capitalismo e a opressão burguesa, sem fazer nenhum fetiche de seu alcance “revolucionário” e lutando contra suas limitações políticas e ideológicas a partir de uma crítica programática desde as próprias barricadas do combate nas ruas.

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  7. huva de vaias deixa Dilma com “cara de bunda” na abertura da Copa das Confederações

    Assistimos hoje mais um capítulo da profunda inabilidade política da anturragem Dilmista, o fato ocorreu em Brasília em plena abertura da Copa das Confederações.

    Na semana em que as mais importantes cidades do país foram sacudidas por combativas mobilizações quase que espontâneas contra as péssimas condições dos transportes públicos e pelos protestos contra as obras faraônicas e excludentes da Copa das Confederações, a presidenta Dilma resolve abrir o evento ao lado do “cartola-mor” da FIFA, o odiado Joseph Blatter. O resultado não poderia ser outro, a não ser um sonoro e desconcertante coro de vaias para o corrupto Blatter e “de quebra” para uma atordoada Dilma, vindo de todas as partes do lotado estádio Mané Garrincha.

    Mas o pior ainda estava por vir, após os apupos dirigidos a Blatter este pediu “respeito e fair play” à irada torcida, para depois passar o microfone a Dilma que desconcertada declarou (em poucos segundos) aberta a Copa das Confederações.

    A justa reação de ódio da população, diante de um evento “esportivo” que já consumiu mais de 10 bilhões de Reais em construções inadequadas para um país que sequer possui um sistema minimamente decente de saúde pública (isto sem falar em educação, transporte e habitação), não pôde nem mesmo ser sufocado pelo espírito “patrioteiro” disseminado estupidamente entre o povo pela mídia “murdochiana”.

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  8. Dilma tem conseguido recompor a base dos partidos que dão apoio ao seu governo (com grosso fisiologismo), trouxe de volta o PR e o PTB, e agora ensaia “rifar” a candidatura do senador petista Lindberg Farias ao governo do Rio para acalmar o PMDB do governador “Sérgio Caveirão”. Mas a dinâmica política do “palanque” Dilmista preocupa a cúpula nacional do PT, muito ressentida com postura da presidente assumida no processo do chamado “mensalão”. Não são poucas as lideranças do PT que defendem nos bastidores do partido a necessidade da volta de Lula em 2014, temendo um desastre político provocado pela truculência de Dilma, em uma eleição considerada anteriormente “ganha”.

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  9. Que seja uma espécie de atenção permanente, um engajamento cívico que se apresente à todo instante que se fizer neccessário diante de atitudes duvidosas e questionáveis dos poderes.
    A juventude de Campos acordou,despertou e deu aula de cidadania, de civismo.Que os jovens brinquem de travesseiros na praça, mas na hora de ser adulto não banquem meninos e se digam presentes!
    Até ontem, meu único orgulho de ser campista eram os meninos da Orquestrando a Vida.Hoje tenho mais uma vela razão:A POPULAÇÃO ACORDOU!VIDA LONGA!

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  10. Gente, não é só a nossa juventude que tem que acordar e sim nós mesmos Campistas, sofredores, funcionários do setor burocrático também que ganham uma miséria e se aposentam com elas deveriam abraçar essa causa junto nossa juventude e ter muito orgulho dela.

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  11. Caro anonimo DAS 10:59H, para acordar precisa ser jovem e ser jovem é ter a mente desperta , o olhar atento e uma chama vital dentro de si.Em qualquer iddade!
    Saiam de suas poltronas bolorentas de seu comodismo e de seus vis interesses egoicos.
    Ruas campistas!

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