Vinte e seis estados americanos têm leis conhecidas pelo nome de "Três chances e você está fora" ("Three strikes and you are out"). De uma maneira geral funcionam assim: o delinquente tem direito a dois crimes, quase sempre pequenos. No terceiro, vai para a cadeia com penas que variam de 25 anos de prisão a uma cana perpétua. Se o primeiro crime valeu dez anos, a sociedade não espera pelo segundo. O sistema vale para criminosos que, na dosimetria judiciária, pegariam dois anos no primeiro, mais dois no segundo e, eventualmente, seis meses no terceiro.
Essa versatilidade poderia ser usada no Brasil para quebrar o cadeado em que está presa a sociedade na questão da maioridade penal. Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 93% dos paulistanos defendem a redução da maioridade para 16 anos. De outro lado, alguns dos melhores juristas do país condenam a mudança. É verdade que a população reage emocionalmente depois de crimes chocantes, como o do jovem que matou um estudante três dias antes de completar 18 anos, mas essa percentagem nunca ficou abaixo de 80%.
Seria o caso de se criar o mecanismo da "segunda chance". A maioridade penal continuaria nos 18 anos. No primeiro crime, o menor seria tratado como menor. No segundo, receberia a pena dos adultos. Considerando-se que raramente os menores envolvidos em crimes medonhos são estreantes, os casos de moleza seriam poucos. O jovem que matou o estudante Victor Hugo Deppman depois de tomar-lhe o celular já tinha passado pela Fundação Casa por roubo. O menor que queimou viva a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza também era freguês da polícia. Estariam prontos para a maioridade penal.
Cá comigo: a redução da faixa etária, de 18 para 16 anos, como solução para maioridade penal da forma que está proposta não resolve e nem inibe a industria da mortandade alheia. Os crimes organizado e desorganizado vão preparar uma fornada de assassinos com idades entre 14 e 16 anos incompletos.
RUAS para que sejam coibidos os crimes de politicos corruptos.
ResponderExcluirEmpresarios idem.
reduzir a maioridade penal nao resolve problema,apenas, como muito bem disse Fernando, a fornada sera preparada mais cedo.Alem disso desviam-se os olhares dos criminosos que fazem do crime uma industria.
Escolas em tempo integral.
ESCOLAS DIGNAS !
DINHEIRO TEM, DESDE QUE NAO SEJAM DESVIADOS PELA CORRUPCAO!
APLICACAO DAS LEIS.
BRIGAR PELAS CAUSAS ,SENAO...ENXUGAR GELO!
Perfeito Fernando ! Perfeito ! A solução, está na maior idade mental da sociedade num todo que toma conta do país democrático de direito. Soluções preventivas de verdades, soluções corretivas de verdades e soluções executivas de verdades.
ResponderExcluirO projeto sócio-educativo, tem que sair do papel e virar vida real, mas isso só vai acontecer quando o Brasil sair da ficção em um país do faz de contas .
VEIO POR MEIO DO SEU BLOG,RELATAR DESCASO NO HOSPITAL FERREIRA MACHADO,FUNCIONÁRIOS E PRINCIPALMENTE PACIENTES SEM ELEVADOR,HOJE PACIENTE ACIDENTADA SENDO CARREGADOS PELA ESCADA POR SEGURANÇAS PARA CIRURGIA NO 5@ANDAR ,UM ABSURDO ESSA SITUAÇÃO,JÁ QUE OS GASTOS COM CARNAVAL E OBRAS TÃO GRANDES E UM HOSPITAL DAQUELE PORTE SEM ELEVADOR,AONDE VAMOS CHEGAR?ESPERAR O PIOR ACONTECER??ESPERAR UM PACIENTE MORRER PRA TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS? FICA AQUI MINHA INDIGNAÇÃO!!
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