O deputado Roberto Henriques com o secretário Julio Bueno |
O Diário Oficial do Estado
publicou nessa quinta-feira indicação legislativa de autoria do deputado
estadual Roberto Henriques solicitando a criação do “Programa emergencial para
recuperação do setor sucroenergético no estado do Rio de Janeiro”. A indicação
formaliza um trabalho que vem sendo feito nos últimos anos, com o objetivo de
fortalecer a atividade da produção de cana-de-açúcar no Estado do Rio. Já
existe incentivo fiscal do governo do estado para a produção do etanol já
existe desde o ano passado, com a edição do decreto 43.739, de 29 de agosto, mas
o setor sucroenergético do Norte Fluminense ainda enfrenta problemas e não
consegue atender a demanda porque falta matéria-prima. A região, que já teve
grande destaque na área de cana de açúcar — eram 24 usinas na década de 70 —,
hoje sofre com a escassez do produto, insuficiente para atender até mesmo as
únicas quatro unidades restantes: três em Campos e uma em Cabo Frio. A safra
caiu cerca de 90% e o motivo é que os pequenos produtores, maioria na região,
não conseguem recursos para investir em pesquisa, equipamento e tecnologia.
Para tentar ajudar a
impulsionar a tradicional atividade agrícola o deputado Roberto Henriques levou
o presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro
(Coagro), Frederico Rangel Paes, e o vice-presidente da Associação Fluminense
dos Plantadores de Cana (Asflucan), Carlos Frederico Veiga, ao secretário
estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio
Bueno, e ao presidente da Agência Estadual de Fomento (AgeRio), Domingos
Vargas, acompanhados do deputado, que preside a Frente Parlamentar em Defesa do
Setor Sucroenergético. De ambos, os representantes dos produtores e o deputado
ouviram que o governo estadual tem a intenção de apoiar o setor e reuniões
técnicas definiram a forma como pode acontecer o impulsionamento e o processo
avançou, inclusive para video-conferência
com a superintendência da Caixa Econômica Federal, levando a um estágio
adiantado de captação de recursos.
A ideia é conseguir
financiamento de R$ 45 milhões/ano, durante cinco anos, ampliando a produção
anual. Só a Coagro reúne nove mil produtores e seria, segundo Frederico Paes, a
garantidora do financiamento. “O incentivo para o etanol foi importante mesmo,
mas precisamos agora é financiar o plantio”, explicou. Carlos Frederico Veiga
reforçou a reivindicação e acha que vai ser fundamental para impulsionar
novamente o setor. “Há gargalos e historicamente uma defasagem da capacidade
industrial, com o fechamento de usinas, e precisamos reverter este quadro”.
O programa tem como meta
saltar da produção anual de 2,1 milhões de sacos de 50 kg para 6 milhões,
passando de 60 mil para 120 mil hectares de área plantada, além de contemplar a
requalificação dos trabalhadores para a colheita manual, assegurando o fim das
queimadas. Também ao final do programa serão 210 milhões de litros ou 210 mil
m³/ano. Hoje são 50 milhões de litros ou 50 mil m³/ano. A cadeia produtiva, que
hoje gera no Estado Rio cerca de oito mil empregos diretos e indiretos,
empregará mais três mil trabalhadores.
A intenção é alcançar a
produção do etanol de terceira geração, já existente em outras regiões do
Brasil, possibilitando a competitividade em igualdades de condições, objetivo
que já teve seu principal passo dado pelo governador Sérgio Cabral, segundo
Roberto Henriques, com a edição do decreto de agosto de 2012.
O deputado lembrou que,
além do benefício econômico e social para a região, o apoio do governo vai ser
fundamental considerando também o resgate de uma tradição. “Nós precisamos
mexer com a autoestima do produtor”.
(ascom)
RH e a 1001, apenas audiencia pública?
ResponderExcluirAções efetivas Ilmo deputado...ações efetivas.
ESSE EX VICE DE MOCAIBER TÁ SATISFEITO COM O GOVERNO DO DEPUTADO ?
ResponderExcluirAJUDOU A COLOCAR ELA LÁ ? DUVIDO QUE SE REELEJA!
Esse RH fala ...fala...e nada acontece.
ResponderExcluirFaz parte da famiglia.
É melhor ouvir isso, do que ser surdo! Tem gente que votou mal, e seu candidato não tem projeto nenhum, sem se interessa por seu município, e ainda vem falar de quem tem efetivamente trabalhado? Duplicação da BR 101, redução do ICMS das olarias, redução do IPVA, verbas para obras no Rio Paraíba do Sul, diminuindo possibilidade de enchentes, etc.etc, e vocês acham que ele não faz nada? Cobre do seu candidato, afilhado do seu Deputado.
ResponderExcluir