sexta-feira, fevereiro 01, 2013

UNIFORME DA SAÚDE PROIBIDO PARA PASSEIO

Imagem utilizada para ilustrar o texto
É cada vez mais comum encontrar na rua profissionais da Saúde (pública e privada) trajando suas roupas de serviço, calças e jalecos brancos, com os quais transitam em toda área do hospital ou outra qualquer unidade de atendimento ao público.

Esta semana, vi uma senhora, provavelmente enfermeira ou técnica de enfermagem, passando pela peixaria do Mercado Municipal.

Ora, não precisa ser especialista para entender que esse costume contribui enormemente para elevar às alturas as já estratosféricas taxas de infecção hospitalar. Claro que reconheço que há outras causas e mais graves ainda. Mas discuto esta, visto que ela só existe por negligência geral.

Defendo uma lei municipal que estabeleça limites para o profissional da Saúde, no que diz respeito ao uso de seu uniforme. Usá-lo na rua, por exemplo, só no exercício de sua função.

Sei que esta posição deve desagradar a alguns, mas acho que o problema deve ser enfrentado e resolvido já.

15 comentários:

  1. Não existe nenhum trabalho científico que mostre que o uso de jalecos fora dos hospitais aumente a taxa de infecção hospitalar ou ofereça risco para as pessoas fora dos hospitais. As bactérias que causam infecções hospitalares são cepas selecionadas pelo uso indiscriminado dos anttibióticos Medidas restringindo a AUTO MEDICAÇÃO acompanhadas do uso correto, bem indicado, dos antibióticos são mais efetivos do que a restrição ao uso de jalecos e uniformes hospitalares fora dos mesmos. Um aperto de mão, por incrível que pareça, transmite mais doenças que os uniformes hospitalares. Lavar as mãos e o uso de álcool gel são também medidas de proteção efetivas.

    ResponderExcluir
  2. Parabens pela feliz lembrança Fernando.
    É comum demais vermos , principalmente nas proximidades de hospitais e clínicas de Campos , inclusive médicos andando com seus jalecos brancos.
    Ora ora!É notório que o uso desse paramento é exclusivamente hospitalar e ambientes similares.
    Quem anda de jaleco nas ruas, além de levar micróbios para os doentes, faz com que os que estão nas ruas possam se contaminar com o que esses que se dizem profissionais trazem de seus ambiente de trabalho.
    ABSURDO!
    Já não bastasse médicos que são vereadores e legislam de costas para a saúde ainda temos mais essa!
    Parece que muitos profissionais resolveram rasgar seus diplomas.

    ResponderExcluir
  3. Ugoverno tem que ter moral para exigir algo dos cidadãos.
    Caso contrário é isto:
    Bandalheira geral!

    ResponderExcluir
  4. Só noticia boa!
    Renan Calheiros presidente do senado e garotinho líder do PR.
    Brasil grande!

    ResponderExcluir
  5. isso que é uma indigestão completa pelo que vejo é farinha do mesmo saco

    ResponderExcluir
  6. Fernando Leite,compartilho da mesma opinião,não é de hoje,desde
    que o ex-secretário de saúde, olho morto,dava entrevista de jaleco
    .Eu,já reparava,e me perguntava,será uma auto afirmação ao cargo???só sei que,não precisa ser Dr. para saber que transmite doença,sim,desde os profissonais de doenças contagiosa tras para as ruas,como os profissionais levam para os hospitais a contaminação aos pacientes.
    Conheço pessoas da area de saúde,que não tem menor cuidado no seu
    lar.Preciso dizer mais.
    Acho que nós, é que temos de dar aula esses profissionais de higiene.

    ResponderExcluir
  7. Pra mim nao sao profissionais de saude. Quem snda na rua com jaleco branco é vendedor de pipoca rsrsrsrsrsrs

    ResponderExcluir
  8. Afirmar que o uso de Jaleco nas ruas ,cientificamente falando, não há comprovação de que tal fato contribua com o aumento de infecção hospitalar pode até ser verdadeiro, mas companheiro, reflita, é no mínimo anti-higiênico. A minha esposa é cirurgiã -dentista e só usa o jaleco dentro do consultório ou posto de saúde. Pelo menos na opinião dela, isso pode levar da rua alguma sujeira, ou qualquer coisa sem a devida higiene. Aliás, em São Paulo isso já é lei.

    ResponderExcluir
  9. Bactérias multirresistentes, que podem provocar doenças como faringites, otites, pneumonia, tuberculose e até mesmo a morte, são carregadas para lugares públicos e retornam das ruas para consultórios médicos, odontológicos, enfermarias e salas de cirurgia nos jalecos dos mais diversos profissionais de saúde. Freqüentemente, a seriedade da questão é negligenciada por arrogância ou desconhecimento de alguns conceitos básicos de microbiologia.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. só para lembrar que ninguem opera com a roupa que sai a rua, ja sofri cirurgia e no que me lembro os responsaveis trocam de roupa antes da cirurgia, mas como campos todos entendem e falam de tudo com a mais absoluta certeza, acho que esses q falam com tanta sabedoria deveriam governar a saude, ou estudar para virar enfermeiro ou ate medico, bando de palpiteiros

      Excluir
  10. Profissional de saúde que acha que essa observação do Fernando não procede, leia este trabalho científico: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072009000200020&lang=pt&tlng=

    ResponderExcluir
  11. vai ver ela trabalha em algum açougue de algum supermercado ou faltou mesmo foi a aula de biossegurança!!!!!!
    Que o Senhor tenha piedade dos nossos doentes que necessitam da assistencia ""desses profissionais de saúde"" Em nossos hospitais!
    Só para terminar sofri um acidente e passei por uma cirurgia para colocar platina no tornozelo e no centro cirurgico antes de ser anestesiada o médico estava lendo jornal! Nada contra o profissional graças a Deus deu tudo certo, mas...

    ResponderExcluir
  12. Bem isso é comum e vergonhoso, bem o jaleco é um EPI, equipamento de proteção indivdual assim como outros utensílios e deveria ser usado dentro do espaço local de trabalho, isso significa no "setor", e deve ser retirado quando sair do mesmo, para outros ambientes exemplo refeitorio, cantina, mesmo dentro do hospital. Mas não é o que acontece. Exemplo disso é no HFM, os funcionarios vao pro refeitorio com os jalecos que utilizaram para manipular os pacientes, imagine os que trabalham no PS ou na DIP!

    ResponderExcluir
  13. completando os profissionais do centro cirurgico do HFM também vão ao refeitorio com a roupa que deveria ficar no espurgo. Isso não é so lá mas nos outros hospitais tb.

    ResponderExcluir

Deixe sua opinião