A principal Estação de Tratamento de Águas de Campos, a ETA-Coroa, responsável pelo abastecimento de 70% da população continua operando nesta quinta-feira (01-11), com redução de 30% no volume de produção e distribuição de água potável. Não há racionamento. Essa diminuição, provocada pela longa estiagem e uma das maiores baixas de nível no rio Paraíba do Sul nos últimos anos (5,10 metros de cota), não impede que a água chegue a todas as residências e bairros normalmente abastecidos. A água apenas chega em menor volume e com menor pressão. Mesmo assim, a concessionária Águas do Paraíba mobilizou frota de caminhões-pipa suficiente para atender aos clientes que precisarem. Para isso, a solicitação deve ser feita através do telefone Ligue Água. O número é 115.
Com as chuvas de São Paulo e a previsão de precipitação pluviométrica nesta quinta (01-11) de 10 milímetros; de amanhã (02-11) - 15 mm e no sábado (03-11) - 50 mm, a situação tende a melhorar cada vez mais. Embora o rio Paraíba continue com baixa vazão, a água bruta tem condições normais de tratabilidade. Mesmo assim, a recomendação de Águas do Paraíba é que não haja desperdício e seja feita economia de água. A colaboração deve ser dada, sobretudo, eliminando vazamentos. E, ainda, não "varrendo" calçadas com água; nem lavando carros com mangueiras; fechando as torneiras ao ensaboar durante o banho, na escovação dos dentes e ao fazer a barba. A água resultante da lavagem de roupas também pode ser reutilizada na limpeza de piso.
Essa economia pode parecer pequena. Mas, se considerada toda população abastecida, de quase 400 mil pessoas, o volume não desperdiçado representa muito para toda a coletividade.
A redução do abastecimento da ETA-Coroa em 30% não altera a distribuição de água nos distritos, que têm sistema captação, tratamento e fornecimento independentes. A área de influência da redução circunscreve-se a Guarus e, na margem direta do rio Paraíba, nos bairros localizados entre o Parque Nova Brasília e Jockey Club, incluindo Ururaí.
A área mais afetada em Campos é o Norte do Município - principalmente em Santo Eduardo, Morro do Coco, Conselheiro Josino, Santa Maria e arredores -- onde abastecimento está prejudicado, não pela baixa vazão do rio paraíba do Sul. Mas, pela longa estiagem, pela seca em toda a região e pela redução do volume de água nos respectivos mananciais de captação. Nessa área, a suplementação de água está sendo feita por caminhões pipa em sistema de rodízio.
(ASCOM)
(ASCOM)
Vila Nova esta sem água há mais de quinze dias, falam que irão resolver o problema e não resolvem, carros-pipas só em sonho, mas a conta, ah, a conta nunca falta, eta cidadezinha sem comando.
ResponderExcluirFernando, você é Campista e já deve esta enjoado do assunto. Água!!!!!! Nossa localização é pessíma, ficamos no final do maior esgoto do Brasil, o Falecido Rio Paraiba do Sul. No muro da RFFSA, perto da Igreja do Saco esta escrito: TENHO ORGULHO DE SER CAMPISTA, BEBO ÁGUA COM COCÔ DE PAULISTA"! Nada mais sábio! Pesticidas, paracetamol, mercurio, chumbo, estrógeno, amaciante de roupas, detergentes, desinfetantes, "fezes" (menor problema). A Empresa Aguas do Paraiba trata! Trata? Pegue um balde com 20 litros, chame o superintendente da citada empresa, coloque neste balde:
ResponderExcluir1 - duas gotas de pesticida;
2 - duas gotas de amaciante;
3 - duas gotas de desinfetante;
4 - cinco ml de urina de mulher jovem e ativa sexualmente;
5 - dois gramas de mercurio;
6 - duas gotas de paracetamol;
7 - cinquenta gramas de fezes animal e humana;
8 - duas gotas de oleo de motor;
9 - mais duas gotas de qualquer coisa que voce quiser
Peça pros tecnicos da Agua do Paraiba purificarem a água do balde pro Superintendente beber, tomar banho, fazer feijão, etc. Tudo ali, na frente das cameras, dos jornalistas.
Escreve aí: Daqui a 20 anos, efetivamente, vamos colher os frutos de uma água tão ruim!
Por quê uma Cidade inundada pelo dinheiro do petroleo não busca agua no Imbê?
Nosso silêncio é o pior crime!
Cora Campos
coracampos@bol.com.br