Bom dia amigo Fernando, segue aí um breve artigo pra sua avaliação e eventual publicação. Com um abraço do amigo José
Geraldo.
VOTO, O LIMITE DE CONSCIÊNCIA.
Pra analisar os resultados das eleições de Campos, é necessário ser um pouco cientista e sociólogo político, além de municiar-se de profundo conhecimento das mazelas sócio-econômicas de nossa população de todas as classes sociais.
Não me atrevo a dizer que tenha tais predicados, mas como candidato que fui, e em face dos questionamentos que fiz publicamente cobrando aquelas ações do poder público não realizadas, esperava pelo menos estar provocando nas classes sociais mais esclarecidas uma reflexão sobre o que queremos construir e deixar de legado pras nossas gerações.
Nas minhas andanças pela cidade, periferias e distritos de Campos pude constatar que mais de 75% da nossa população, que é pobre, de tudo. Não recebe hoje, agora, nesse instante, o mínimo dos serviços públicos básicos e de responsabilidade do gestor público daqui.
Achava que eu estivesse começando a tirar as pessoas da letargia social em que se encontram e chamá-las pra enxergar um realidade social preocupante, quando eu reclamava na televisão. Lêdo engano. As urnas mostraram que nós preferimos fazer o papel do avestruz em perigo: esconder a cabeça e deixar todo o corpo de fora e exposto ao perigo, achando, com esta atitude, que o perigo havia passado.
Permitimos que sejam construídos guetos sociais pra todo lado e não queremos sair da nossa zona de conforto. Depois, como tenho dito, de nada adianta andarmos de carros blindados, cêrcas elétricas, vigilâncias 24h, cobrar do Estado a segurança e todo o resto. Estaremos sendo cobrados nas ruas e esquinas a todo momento pelos moradores dos guetos de construímos com nossa apatia.
A análise simples dos resultados das urnas nas tais zonas eleitorais da pedra (teoricamente pessoas dotadas de melhor cultura, nível social e riquezas), indicam que mesmo elas possuem um limite de consciência social que pode ser traduzida por um limite real intelegível, por uma dependência absoluta do poder, por um limite de capacidade de sobrevivência sem essa alternativa e/ou por puro medo da mudança, aquele mesmo medo que leva os menos esclarecidos (aqueles mesmos 75%) a repudiarem essas mudanças por temor do desconhecido, ou de perder pequenas conquistas momentâneas.
Essas pessoas preferiram o continuísmo perverso e incompetente pra construir e gerir o futuro seu, de seus filhos e netos. Não há outra justificativa menos razoável pra explicar a aprovação do governo atual por essas pessoas como o provado nas urnas onde elas votam. Compare você mesmo: na 249ª Zona Eleitoral: do Turfe, Jockey, Penha, Pq. Aurora, IPS, etc.; com 46.037 eleitores (13,4% do total), 62,79 %aprovam o governo; Na 99ª Zona Eleitoral: do Centro para a Lapa e Turfe Clube; com 37.302 eleitores (10,8% do total) 56,23% aprovam o governo; na 98ª Zona Eleitoral: área urbana da Rua 13 de maio, nos limites da Avenida 28 de março até a Pecuária; com 52.559 eleitores (15,3% do total) 50,71 % aprovam o governo.
Mesmo aqueles mais jovens, facebookeiros, não conseguiram mudar muito seu pensamento sobre escolhas políticas e a importância de votar limpo, o que significa criticamente votar e tomar atitude consciente, porque é o processo político que irá interferir na sua vida, no presente e no futuro. Talvez aí resida a importância de uma boa educação de base, mesmo aquela oferecida nas escolas particulares de nossa cidade, que precisam fazer uma reflexão da qualidade e profundidade do ensino oferecido. E não é aquele oferecido pelo gestor público daqui que lhe servirá de paradigma.
Nós, pais e educadores, precisamos mudar esse limite de consciência decisória ou intelectiva. Já passou da hora, e as urnas refletiram isso aqui.
JOSÉ GERALDO M CHAVES. (cand prefeito, engenheiro, empresário e bel em direito)
Email: jgmchaves@ig.com.br
Constatações de um sábio,que pena campistas que vocês não tem idéia o que vocês estão fazendo já em duas eleições.As consequencia só as novas gerações conhecerão nas suas vidas do que ocorre hoje!
ResponderExcluir"MAIS MISERÁVEL, QUE A MISÉRIA; É A SOCIEDADE, QUE PERMITE A SUA CONINUAÇÃO".
ResponderExcluirEnfim, infelizmente, Fernando leite , candidato José Geraldo e nobres BLOGUEIROS, é justamente essa situação critica e falimentar, que vivenciamos em nosso querido muniícpio. Sendo certo que, para os miseráveis, as esmolas assistencialistas; já para uma meia-dúzia de empreiteiros ligados, a prefeita, seriam os MILHÕES DE REAIS, a custa dessa pobreza interminável.
Concordo plenamente com o José Geraldo a nossa população não pensa no futuro das novas gerações. Olham só para o umbigo hoje.
ResponderExcluirAmaro do centro.
Parabenizo o Sr. José Geraldo por suas palavras.
ResponderExcluirO povo de Campos, infelizmente ainda não aprendeu a votar, as pessoas menos favorecidas, agente até aceita que sejam manipuladas, pois, são pessoas com pouca cultura, pouco conhecimento de seus direitos, que se deixam levar por promessas enganosas e, iludidas pelas compras de votos que recebem naquele momento os 50 ou 100 Reais, que irá servir naquele instante, mas, se esquecem que levarão o resto do mandato sem usufruir de seus direitos fundamentais como; Saúde, Educação, Saneamento, Transporte Público de qualidade, Segurança, Moradias dignas e etc...
Precisamos reverter esse quadro primeiramente aqui na pedra ( como se diz )dos eleitores das áreas urbanas, para depois, conseguirmos mudar o comportamento dos que moram na periferia e áreas rurais. Porque se não conseguirmos com pessoas de mais conhecimento, não teremos exemplos para dar para os menos esclarecidos.
Temos que acabar com a política da compra de votos, que foi escandalosa e, assustadora nessa eleição. Vimos pessoas ( até próprios candidatos ) comprando votos em frente aos locais de votação, afrontando até os poucos meninos do Exército que estavam presentes, não vi a Polícia Federal ter o mesmo desempenho como em nosso município vizinho. Nunca vi uma eleição como essa, espero nunca mais ver o que aconteceu em nossa Campos no dia 07/10/2012. Peço a Deus que mostre ao povo os verdadeiros candidatos que realmente estão compromissados com a população.
Campanhas milionárias para se manter no poder, só pode ser interesse próprio, pois, como poderão recuperar todo esse dinheiro gasto? Talvez seja por isso que falta tanta assistência para nossa população, é o conhecido desvio de verbas públicas.
Ao final deste mandato, completaremos 24 anos que Campos está nas mãos deste grupo. Será até quando que o povo vai permitir que seja enganado pelos INHOS. Acordem eleitores, façam valer o poder que vocês têm, não se vendam, pensem em seus filhos, pois são eles que irão colher o que estão plantando agora.
Em 2014 teremos eleições para Presidente da República, Governadores, Senadores e Deputados Federais e Estaduais, mostrem que com essa aprenderam alguma coisa. Fiquem com DEUS.
Apesar de ter votado em Makhoul como já havia declarado neste blog meses atrás, fi-lo principalmente pela força da coligação, e por representar a melhor opção para tentar destronar o reinado dos “inhos”, devo admitir, no entanto que o candidato Geraldo 44 foi a grata surpresa desta eleição, acompanhei com entusiasmo todos os debates, tendo-os gravados em DVD. A contundência de sua oratória, a firmeza de conteúdo nos questionamentos fez-me sentir plenamente identificado, compartilho integralmente com sua indignação perante este governo municipal.
ResponderExcluirVá em frente Geraldo 44, cidadão, engenheiro e bacharel em direito.
Tens futuro, seu lugar está assegurado no cenário político local.
Com os cumprimentos de Antônio Rangel.
Ingênuos! Descobriram a roda! Só esqueceram que mesmo em uma situação em que haja outra eleição, esse grupo que aí está não vai perder. Uma lambuja de 100 mil votos na frente é por demais convincente. O povo quer por enquanto esse tipo de política. Quem é Zé Geraldo, de onde veio. Há quanto tempo está filiado ao partido dele. Qual o trabalho que ele fez para mudar esse senso comum. Essa população tem que ser convencida do contrário. Mas como? A oposição já deveria a exemplo do que o Garotinho faz, a partir de 1º de janeiro de 2013, começar o trabalho junto a esse eleitor. Mas isso dá trabalho. Teríamos nós capacidade de convencer. Mas, confesso é muito melhor a gente ficar com essas nossas gordas bundas sentadas em frente a uma tela e com essas nossas mãos de mouse a fazer ensaios e torcer para esse grupo que trabalha 25 horas por dia se ferrar nos tribunais.
ResponderExcluirMeu nome é Vivório Geraldo.