Hebe Camargo foi diagnosticada com um câncer no peritônio (membrana que envolve o interior do abdômen), um tipo raro, em janeiro de 2010. Segundo o médico Sérgio Simon, que cuidou dela, o estado de saúde da apresentadora piorou muito nos últimos seis meses, especialmente há uma semana. Ela chegou a fazer três cirurgias que não foram divulgadas na imprensa para preservá-la.
- O estado de saúde veio piorando e foram duas grandes cirurgias e uma menor nesse período. Ela esteve muitas vezes no Einstein (Hospital Israelita Albert Einstein) em São Paulo, mas não registrávamos sua entrada - contou o especialista que está em Viena, na Áustria.
Ele também contou que há uma semana o estado de saúde ficou ainda mais crítico, e a alimentação estava sendo feita por via venosa (soro).
- Foi uma escolha dela, dos médicos e da família de ficar em casa nesse momento. A Hebe queria ir o mínimo possível ao hospital - afirmou.
Segundo o doutor Simon, o único período em que a apresentadora não foi submetida à quimioterapia foi de julho de 2010 a abril de 2011.
- As sessões de quimioterapia foram adaptadas à idade e ao estado de saúde dela, mas avalio que ela teve uma boa sobrevida com 2 anos e nove meses bem vividos, em sua maioria viajando para o Rio de Janeiro, Salvador e outros lugares – disse o médico.
Fonte: G1
Aproveitando este exemplo para colocar em discussão esta questão de morrer em casa.
ResponderExcluirInquestionável o valor dos avanços médicos mas, ATÉ QUE PONTO podem ou devem ser usados de modo não tão criterioso?
Trancafiar entes queridos em frias UTIs sem o aconchego de seu lar , longe dos que ama e que os amam se tornou algo automático e há que se revisto.
Por mais paradoxal para alguns, morrer com dgnidade e com qualidade é tão importante qto uma vida digna.
REPENSAR AS AÇÕES MÉDICAS É PRECISO,AFINAL, DOENTE NÃO É MERCADORIA E LHE DÁ BOM TRATAMENTO MUITAS VEZES É DEIXÁ-LO MORRER EM PAZ E JUNTO AOS SEUS.