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| campanha pelas diretas nas ruas |
O Grussaí Praia Clube depois de percorrer mais de 50 anos de atividades sociais, está passando por um dos momentos mais tristes de sua história de luta pela manutenção do conceito de bem estar coletivo e democracia. Ao retardar a adequação do Estatuto do Clube ao Código Civil vigente no país, a entidade permaneceu 5 anos na ilegalidade jurídica ao não atender principalmente a prerrogativa do processo eleitoral de forma direta, dando a seus sócios o legítimo direito de escolha de seu gestor.
Não compactuando com esta arbitrariedade, o último presidente, Wainer Teixeira de Castro promoveu, incentivado por apelo coletivo de sócios, no último dia 25 de março, uma Assembléia Geral que votou por unanimidade pela reforma do caduco Estatuto datado de 1975. Dentre os avanços do documento, ficou configurado que deverá, a partir desta data, o Grussaí Praia Clube, eleger seus gestores democraticamente e, não por apenas um pequeno grupo de privilegiados.
Porém, numa atitude indecorosa, o tal grupo de mandatários, conseguiu, via liminar no Judiciário, manter-se no poder no Clube, mesmo em discordância com a legislação brasileira. De lá para cá, vários acontecimentos se sucederam para a decepção da família Grussaí Praia Clube, que não quer ver a entidade na situação que se encontra hoje.
Os sócios descontentes com os acontecimentos esvaziaram o Clube. E, nas sombras deste deserto, a diretoria que está atuando ilegalmente promoveu entre outras insanidades: Picharam paredes, Arrancaram placas, Subtraíram computadores, e, mais recentemente, retiraram o site do Clube do ar, maquiando o processo antidemocrático como uma simples manutenção.
Numa rara reunião do Conselho Deliberativo do Clube, que deu por vencida, numa eleição indireta e ilegal, a chapa composta pelo filho do então presidente do Conselho, Sr. Eraldo Riscado e, não por acaso, foi declarado por um antigo sócio que “Parece até o Pinochet...”
Uma página na internet é uma ferramenta imprescindível para a democratização da informação e, a retirada do site do Clube de operação é tentar calar seus sócios que tinham, no site, a oportunidade de se manifestar em relação ao Grussaí Praia Clube. Como também, receber informações referentes às atividades do Clube. Mais uma afronta ao processo democrático.
Nestes dias de apreensão, em que o processo judicial está sendo julgado, a maioria dos sócios aguarda com a esperançosa máxima popular, “A Justiça tarda mais não falha.”
(COLABORAÇÃO DO LEITOR)

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