quarta-feira, maio 02, 2012

O FORNO CREMATÓRIO DE CAMBAYBA

Um livro de memórias acende um facho de luz no porão intocado da ditadura brasileira e revela que uma Usina de Cana de Campos, a Cambayba, foi usada como forno crematório para pulverizar corpos de 10 presos políticos, em troca de favores do Governo e de generosos financiamentos.

O relato cru é do delegado Claudio Guerra, um dos expoentes do regime duro brasileiro, algoz que havia conseguido, até agora, inexplicavelmente, manter-se em confortável anonimato. Em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, o delegado Guerra traça o roteiro do terror que virou livro: Memórias de uma Guerra Suja, editado pela Topbooks.

Leia matéria completa sobre este livro que está cotado para servir de guia para a Comissão da Verdade. (Aqui).

7 comentários:

  1. Fernando, tenho 53 anos e vivi os horrores daquele epoca,mas parece que em cada fato novo que aparece nos surpreende e nos inoja cada vez mais aquele periodo sombrio do Brasil. Parece que passando tudo a limpo com julgamentos sobrios ai sim conseguiremos virar esta pagina da historia. Fica a dica para jornalista e estudane de jornalismo sera que alguns exs funcionarios da velha usina não teriam mais historias para contar ?

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    1. Pensei nisso também. Imagino que a chegada dos presos, mesmo que isso tenha acontecido de madrugada, deve ter despertado a curiosidade dos operários que moram em frente a Usina. O lançamento dos corpos no forno também deve ter sido visto por alguém, por mais cuidado que tenham tido. Taí uma matéria investigativa que desafia os repórteres da região.
      abraços
      Fernando

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  2. Dr. Geraldo Lopes Raphael2 de maio de 2012 às 18:49

    Olha, este assunto é muito triste e difícil de ser aceito. Contudo, nos períodos desta nefasta ditadura militar, onde bandidos fardados usavam e abusavam de pessoas ,que ousavam a não concordar com esses elementos, que usavam instituições honradíssimas como o Exército, Marinha e Aeronáutica como se fossem suas propriedades, penso que as piores pessoas eram justamente os civis, os Empresários que se enriqueceram neste período. Se levantarmos as fichas dessas Empresas hoje, (e são muitas) vamos verificar que muitas delas são "filhas da ditadura". A rigor, é uma página imunda da nossa história. Só vejo isso tudo com algum ceticismo, pois, o dono da Usina Cambahíba, o Sr. Hely Ribeiro Gomes não está mais vivo para se defender, e esse escritor(????) não me parece confiável. Vai sim, faturar mais alguns trocados para "tocar" a sua impunidade se segurando numa norma penal onde este tipo de crime já prescreve, quando na verdade, esse e tantos outros crimes deveriam sim, serem imprescritíveis.

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  3. Que lamentável fortunas serem preservadas ou construidas a esse custo.
    Prefiro os aniamais, DITOS, IRACIONAIS!

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  4. A atual, Secretaria Municipal de Trabalho e renda, Cecilia Ribeiro Gomes, é filha do proprietário de tal usina, onde o holocuasto teria ocorrido. Vergonha pra nossa cidade. é só derrota.

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  5. Porque voce não fala sobre carlinhos cachoeira, veja, cpi ,etc....

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  6. comendador brunoro3 de maio de 2012 às 19:11

    O que o Carlinos Cachoeira tem haver com isso, anonimo das 05:54? Acorda, este assunto é outro, diz respeito a uma página da história do Brasil, triste história. E vem voce falar em Carlinhos Cachoeira, Meu Deus! Vá estudar história do Brasil e esqueça essas picuínhas envolvendo o Governador, o Garotinho etc...

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