Morreu, hoje pela manhã, William Cardoso Portes, ex-prefeito de Cambuci. Ele estava internado em Itaperuna e seu corpo será levado a Cambuci para sepultamento.
FHC é o entrevistado do Roda Viva que vai ao ar hoje, segunda-feira, dia 5 de dezembro. O programa é transmitido ao vivo pela TV Cultura de São Paulo a partir das 22h. Confira um trecho de entrevista concedida por FHC no final dos anos 80 na qual ele analisa a transição democrática.
Oposição tem que dizer ‘o que é contra e o que é a favor’, afirma FHC Bruno Siffredi, do estadão.com.br O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o seu partido, o PSDB, deve dizer “o que é contra e o que é a favor” para marcar suas posições em relação governo federal, em entrevista nesta segunda-feira, 5, ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Durante sua participação no programa, FHC falou sobre política, economia e a sociedade brasileira, entre outros temas. Ele admitiu que seu partido não soube “deixar uma marca” nas políticas sociais, apesar dos esforços do seu governo nessa área, e atribuiu a isso a imagem mais associada às parcelas ricas da população. FHC lembrou também que, durante a sua Presidência, ocorreram algumas crises econômicas e “a situação da população era objetivamente pior”. “A política depende muito das circunstâncias”, observou. Ao ser questionado o slogan em inglês “Yes, we care”, que sugeriu para o PSDB em recente evento partidário, FHC esclareceu que não pretendia ser interpretado literalmente. “Imagine se eu iria falar isso pro povo. Só se fosse um débil mental”, disse. O ex-presidente comentou a atual situação da economia nacional, que avançou muito nos últimos anos, e afirmou que, segundo ele, “o Brasil está saindo de uma fase de escassez para um começo de prosperidade”. Sobre a nova classe média, ele disse que hoje ela é apenas uma “classe de renda”. FHC prevê que no futuro, a nova classe vai superar a busca pelo acesso e vai querer mais qualidade. “É essa hora que entra a questão do valor.” Além do jornalista Mario Sergio Conti, que apresenta o programa, participaram da bancada o diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour; o editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo, Sérgio Dávila; o colunista do jornal O Globo, Ancelmo Góis; a psicanalista e escritora Maria Rita Kehl, e a historiadora e antropóloga, professora titular de Antropologia da USP, Lilia Schwarcz. Redes sociais. FHC destacou mais de uma vez durante o programa o papel importante que atribui às novas formas de comunicação, como os sites de relacionamento e outras plataformas da internet. “Acho que hoje em dia que está fora do Facebook não está na vida real”, disse logo no início da transmissão. “Esse mundo me fascina”, admitiu o ex-presidente, que aos 80 anos estreou nesta segunda-feira sua página na rede social criada pelo norte-americano Mark Zuckerberg. FHC destaca que não é “usuário habitual” desses meios, mas já apresenta uma visão pessoal sobre sua utilização. O ex-presidente criticou a exposição pessoal através da rede e disse não achar que o espaço deve ser usado para dizer “fiz isso, fiz aquilo, estive com fulano”. Veja como foi: 23h43 - Termina o programa Roda Viva. 23h40 - Ao comentar sua estreia no Facebook, FHC afirma que “o mundo novo é um mundo que tem essa discussão direta” e admite: “Esse mundo me fascina.” Ele diz não ser “usuário habitual” das redes sociais, mas afirma ter “interesse pelo que acontece”. O ex-presidente critica a exposição de si mesmo através da rede e diz que não achar que o espaço deve ser usado para dizer “fiz isso, fiz aquilo, estive com fulano”. Para resumir seu sentimento sobre os novos meios, afirma: “Tem muita coisa boa no mundo.”
Fernando Henrique Cardoso
ResponderExcluirFHC é o entrevistado do Roda Viva que vai ao ar hoje, segunda-feira, dia 5 de dezembro. O programa é transmitido ao vivo pela TV Cultura de São Paulo a partir das 22h. Confira um trecho de entrevista concedida por FHC no final dos anos 80 na qual ele analisa a transição democrática.
http://www.facebook.com/presidentefhc
http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva
Esse foi um chefe de Estado, arrumou a casa e quem recebeu os louros foi Lula.
ResponderExcluirOposição tem que dizer ‘o que é contra e o que é a favor’, afirma FHC
ResponderExcluirBruno Siffredi, do estadão.com.br
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o seu partido, o PSDB, deve dizer “o que é contra e o que é a favor” para marcar suas posições em relação governo federal, em entrevista nesta segunda-feira, 5, ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Durante sua participação no programa, FHC falou sobre política, economia e a sociedade brasileira, entre outros temas. Ele admitiu que seu partido não soube “deixar uma marca” nas políticas sociais, apesar dos esforços do seu governo nessa área, e atribuiu a isso a imagem mais associada às parcelas ricas da população.
FHC lembrou também que, durante a sua Presidência, ocorreram algumas crises econômicas e “a situação da população era objetivamente pior”. “A política depende muito das circunstâncias”, observou.
Ao ser questionado o slogan em inglês “Yes, we care”, que sugeriu para o PSDB em recente evento partidário, FHC esclareceu que não pretendia ser interpretado literalmente. “Imagine se eu iria falar isso pro povo. Só se fosse um débil mental”, disse.
O ex-presidente comentou a atual situação da economia nacional, que avançou muito nos últimos anos, e afirmou que, segundo ele, “o Brasil está saindo de uma fase de escassez para um começo de prosperidade”. Sobre a nova classe média, ele disse que hoje ela é apenas uma “classe de renda”. FHC prevê que no futuro, a nova classe vai superar a busca pelo acesso e vai querer mais qualidade. “É essa hora que entra a questão do valor.”
Além do jornalista Mario Sergio Conti, que apresenta o programa, participaram da bancada o diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour; o editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo, Sérgio Dávila; o colunista do jornal O Globo, Ancelmo Góis; a psicanalista e escritora Maria Rita Kehl, e a historiadora e antropóloga, professora titular de Antropologia da USP, Lilia Schwarcz.
Redes sociais. FHC destacou mais de uma vez durante o programa o papel importante que atribui às novas formas de comunicação, como os sites de relacionamento e outras plataformas da internet. “Acho que hoje em dia que está fora do Facebook não está na vida real”, disse logo no início da transmissão.
“Esse mundo me fascina”, admitiu o ex-presidente, que aos 80 anos estreou nesta segunda-feira sua página na rede social criada pelo norte-americano Mark Zuckerberg. FHC destaca que não é “usuário habitual” desses meios, mas já apresenta uma visão pessoal sobre sua utilização. O ex-presidente criticou a exposição pessoal através da rede e disse não achar que o espaço deve ser usado para dizer “fiz isso, fiz aquilo, estive com fulano”.
Veja como foi:
23h43 - Termina o programa Roda Viva.
23h40 - Ao comentar sua estreia no Facebook, FHC afirma que “o mundo novo é um mundo que tem essa discussão direta” e admite: “Esse mundo me fascina.” Ele diz não ser “usuário habitual” das redes sociais, mas afirma ter “interesse pelo que acontece”. O ex-presidente critica a exposição de si mesmo através da rede e diz que não achar que o espaço deve ser usado para dizer “fiz isso, fiz aquilo, estive com fulano”. Para resumir seu sentimento sobre os novos meios, afirma: “Tem muita coisa boa no mundo.”
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/12/05/fhc-participa-do-programa-roda-viva/