Tereza é a matriarca de uma família campista, melhor, guarusense.
Sempre viveu no bairro, à esquerda do rio Paraíba, quando Guarús era só um arruamento de barro, onde moravam operários da industria açucareira e comerciários, que, invariavelmente, nas primeiras horas da manhã, atravessavam a velha ponte de pau, montados em suas bicicletas à caminho do trabalho.
Tereza, ao seu modo, era uma ativista política e identificou no jovem político que pregava a invenção de Guarús como centro urbano de Campos, um tal Zezé Barbosa, sua liderança definitiva.
O que se confirmou ao longo de uma vida inteira.
Tereza virou Tereza ZB e acompanhou Zezé Barbosa no “sol e no sereno”. Foi companheira leal até o fim.
Nesta sexta, 11, Tereza foi dizer adeus a Zezé, em seu velório, na Câmara. Não precisou dizer nada. Seu olhar bastava.
| Tereza ZB virou um símbolo de lealdade política à Zezé Barbosa |
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