Diana Brito, do Rio
O delegado Felipe Ettore, responsável pela investigação do assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, disse nesta sexta-feira que ela foi morta por um procedimento de emboscada.
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"A vítima foi executada em emboscada e alvejada 21 vezes", disse Ettore, na Delegacia de Homicídios da Barra, na zona oeste do Rio. Patrícia foi morta no fim da noite de ontem (11), quando chegava no condomínio onde morava havia três meses, em Niterói (região metropolitana do Rio).
Ettore disse que não poderia fornecer mais detalhes sobre o caso, para não atrapalhar as investigações. Ele não esclareceu a diferença em relação ao número de disparos identificado pela perícia no carro da juíza -- 16 ao todo, segundo investigadores.
Questionado sobre o depoimento prestado pelo companheiro da juíza, um policial militar que falou durante seis horas na delegacia, o delegado disse que está "analisando todas as hipóteses".
Os investigadores ainda trabalham para identificar os autores do assassinato. Segundo Ettore, 60% do efetivo da delegacia está empenhado no caso.
A polícia também analisa imagens das câmeras de segurança do condomínio. Por enquanto, a polícia afirma que os criminosos usaram duas motos, cujos ocupantes estavam com capacetes, e um carro. A presença de um segundo carro é investigada.
Sobre a informação de que o nome da juíza figurava em uma "lista negra" encontrada com um traficante preso no Espírito Santo, o delegado disse que ainda analisava "todos os detalhes", mas que "este caso também está em investigação".
ESCOLTA
De acordo com o presidente da Associação dos Magistrados do Rio, Antônio Siqueira, a juíza dispensou, em 2007, a segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça aos juízes ameaçados --ela recebia escolta desde 2002.
Ele disse que, na época, ela explicou que seu companheiro era policial e que ele se encarregaria de sua segurança.
Fonte: Folha de São Paulo
O que os orgãos de imprensa carioca e paulista afirmam é que os 2 últimos presidentes do TJ-RJ que precederam o atual tiraram a escolta da juíza .Tanto a rede Globo, no Jornal Hoje, como a Band , dizem que lhe fora negada escolta.
ResponderExcluirFato é que um agente público que defendia os interesses da sociedade foi assassinado e o que se espera da lei, de seus pares e da sociedade como um todo é o REPÚDIO e a PUNIÇÃO dos criminosos.
Nosso pesar aos familiares, nossa solidariedade aos magistrados e nossa EXIGENCIA para que se faça justiça.
Em Niterói a orla, ao menos de Icaraí, está com tecidos pretos em postes de semáforos e árvores, inclusive uma enorme cruz foi colocada à beira da praia com a cobrança por JUSTIÇA.
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