É certo que o fogo das paixões cega a razão. Se o texto que vou reproduzir fosse de minha lavra ou de algum outro blogueiro militante, causal, ganharia o viés da luta partidária e os lugares tenentes do governiculo usariam o mantra de sua conveniência: “diz isso porque é da Oposição”. O contra-ataque no lugar da resposta satisfatória.
Mas a oportuna indagação cívica é de autoria do jornalista Guilherme Belido, replicada pelo blogueiro Christiano Barbosa, da Folha da Manhã. Um instigante dever de casa para a prefeita responder. Ela e os que a antecederam no inquilinato do Poder Municipal nos últimos 20 anos.
Confira:
Dez interrogações sobre Campos
Uns dizem que Campos está crescendo...que está melhorando...que está progredindo...E isso e aquilo. Outros, ao contrário, advertem que o município avança, por inércia, no setor privado, dando a falsa impressão de desenvolvimento quando, de fato, recua em quase todo o setor público.
Então, sem querer reviver a frase “eu não vim para explicar, mas para confundir”, penso que caia bem as interrogações abaixo.
Comparemos, à guisa de reflexão, os últimos 20 anos e vejamos como estão setores ditos como fundamentais:
1) A Saúde e o Ferreira Machado transformaram-se e dão atendimento de primeira à população, ou seus corredores permanecem repletos de pacientes que imploram por médicos e remédios?
2) A agricultura interrompeu o ciclo de decadência? A atividade açucareira, ao menos em parte, foi recuperada? O homem do campo consegue viver no (e do) campo?
3) A Rede Municipal de Ensino cresceu, aparelhou-se e atende às nossas crianças e jovens?
4) Espaços de grande tradição e utilidade pública, como, por exemplo, o Mercado Municipal, foram restaurados e modernizados?
5) E o projeto de recuperação do Centro Histórico de Campos, aconteceu?
6) A cidade passou a contar com uma grande, moderna e funcional rodoviária? E o trânsito? Foi planejado e atende ao crescimento natural da demanda?
7) O sistema de transporte público coletivo (cidade/bairros/distritos) foi integrado e expandido?
8) Os distritos e os bairros periféricos foram contemplados com políticas públicas de saneamento e infra-estrutura e urbanização?
9) A miséria, vista a olho nu (e a esgoto de céu aberto) na periferia, foi eliminada ou, quando nada, contida? As famílias que moram em áreas de risco foram transferidas para locais seguros?
10) Melhoramos a taxa de emprego (população x postos de trabalho) ou passamos a perder para Itaperuna? A renda per capta do trabalhador campista cresceu? E a qualidade de vida do povo? Aumentou aos níveis dos repasses mensais dos royalties do petróleo?
Bem, se você, leitor, conseguiu marcar um monte de sim, que ótimo para Campos. Alguns, talvez...? Um, pelo menos? Não? Sério...nem unzinho? (08/08/2011)
Então, sem querer reviver a frase “eu não vim para explicar, mas para confundir”, penso que caia bem as interrogações abaixo.
Comparemos, à guisa de reflexão, os últimos 20 anos e vejamos como estão setores ditos como fundamentais:
1) A Saúde e o Ferreira Machado transformaram-se e dão atendimento de primeira à população, ou seus corredores permanecem repletos de pacientes que imploram por médicos e remédios?
2) A agricultura interrompeu o ciclo de decadência? A atividade açucareira, ao menos em parte, foi recuperada? O homem do campo consegue viver no (e do) campo?
3) A Rede Municipal de Ensino cresceu, aparelhou-se e atende às nossas crianças e jovens?
4) Espaços de grande tradição e utilidade pública, como, por exemplo, o Mercado Municipal, foram restaurados e modernizados?
5) E o projeto de recuperação do Centro Histórico de Campos, aconteceu?
6) A cidade passou a contar com uma grande, moderna e funcional rodoviária? E o trânsito? Foi planejado e atende ao crescimento natural da demanda?
7) O sistema de transporte público coletivo (cidade/bairros/distritos) foi integrado e expandido?
8) Os distritos e os bairros periféricos foram contemplados com políticas públicas de saneamento e infra-estrutura e urbanização?
9) A miséria, vista a olho nu (e a esgoto de céu aberto) na periferia, foi eliminada ou, quando nada, contida? As famílias que moram em áreas de risco foram transferidas para locais seguros?
10) Melhoramos a taxa de emprego (população x postos de trabalho) ou passamos a perder para Itaperuna? A renda per capta do trabalhador campista cresceu? E a qualidade de vida do povo? Aumentou aos níveis dos repasses mensais dos royalties do petróleo?
Bem, se você, leitor, conseguiu marcar um monte de sim, que ótimo para Campos. Alguns, talvez...? Um, pelo menos? Não? Sério...nem unzinho? (08/08/2011)
Fonte: www.belido.com.br
Deveria ser obrigatório todos responderem.
ResponderExcluirIriamos ver qual a resposta deles.
Da hora teu blog
Seguindo certo,me segue ai tbm.
http://www.hiphopface.org/
abçs
@Ativista2
Alguns campistas estão dormindo.
ResponderExcluirAlguns outros são os corrompidos.
Outros são os usados com a política do R$1,00.
ACORDA CAMPISTA , SAIA DA MISÉRIA MORAL PARA ESCLARECER OS QUE TÊM SUA MISÉRIA USADA PELOS CANALHAS!
Caro Fernando,
ResponderExcluirgostaria de divulgar uma questão aqui e se você pudesse rescer o assunto, seria interessante.
Bom, como a mídia divulgou, o Novo Joquei recebeu cerca de 240 casas populares, estas ainda não foram inauguradas oficialmente pq a Prefeita está com agenda lotada, o que fez cancelar o ato. Mas as famílias já estão morando lá, o que é FATO.
Algumas delas, ou quase todas, vieram de bairros bem distantes, desde Travessão até o Parque Aurora.
Trouxeram consigo crianças, claro, seus filhos estudantes.
No entanto, pa surpresa destes, recém chegados num bairro muitas vezes completamente desconhecido, foram surpreendidos com a ausenci de vagas na única escola do bairro e na reche tb.
Nenhuma unidade na área tem vagas, a escola do Novo Joquei é alugada, uma casa, com capacidade pra 15 alunos em cada sala...
Pergunto:
Por que foram entregues estas casas nesta época, se não há vagas em escolas?
Este é o governo que prioriza educação ?
Por que não há escola naquele bairro, assim como creche?
O que será destas famílias?
Fica aqui o questionamento e esclarecimento aos que tanto defendem este governo.
Será que se fossem seus filhos, vcs aceitariam o que ocorre?
Meu caro Fernando,
ResponderExcluirSe aqueles que fazem críticas e alertam sobre problemas, o fizessem de maneira cívica como você definiu, os governantes levariam mais a sério os reclamos do povo.
Mas infelizmente nem todos os jornalistas e blogueiros que apontam os desmandos da administração do município (que são muitos) protestam com responsabilidade.
Meus parabéns a profissionais como você, que mesmo como crítico ferrenho, não perde o senso de respeito aos que lhe são contrários.
Cumprimento também o jornalista Guilherme Belido, que mesmo como parceiro eventual (ex-diretor do Jornal Diário), segue à risca os mesmos princípios alencados.
Atenciosamente,
Antonio de Miranta Alvarenga
Caro Fernando.
ResponderExcluirO modesto texto que escrevi passou à condição de relevante a partir da reprodução no Ponto de Vista, da Folha da Manhã, e nesse prestigioso espaço de sua autoria.
Assim, agradeço a deferência e aproveito a oportunidade para cumprimentá-lo pela sensibilidade democrática que orienta suas análises e ponderações.
Abraços, Guilherme Belido