RIO - Morreu nesta quinta-feira aos 91 anos Mieczyslaw Pemper, o homem que escreveu a lista Schindler, e que ajudou a salvar 1.200 judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Pemper, nascido em 1920 em Cracóvia, na Polônia, faleceu em Ausburg, na Alemanha, onde morava há mais de 50 anos.
De família judia, Pemper foi preso durante a Segunda Guerra Mundial e mandado para o campo de concentração de Plaszow, também na Polônia. Durante sua prisão ele foi forçado a trabalhar como datilógrafo de um dos generais nazistas mais temidos, Amon Goeth. Lá Pemper também conheceu o empresário tcheco-alemão Oskar Schindler.
O polonês descobriu que Hitler planejava fechar todas fábricas que não produzissem materiais de utilidade para a guerra, e sugeriu que Schindler, dono de fábrica, abandonasse a produção de esmalte que tinha para a produção de armas.
Pemper então escreveu uma lista com os nomes de mais de mil prisoneiros judeus que seriam contratados por Schindler na fábrica, os salvando da morte.
"O destino me colocou entre eles, eu tinha um anjo de um lado e um demônio do outro" escreveu Pemper em seu livro "A Lista de Schindler - A Verdadeira História", publicado em 2005.
A história ficou famosa em 1993 com o filme de Steven Spielberg. Adaptação do livro escrito por Thomas Keneally, o filme "A lista de Schindler" ganhou sete prêmios Oscar.
Fonte: O Globo, com agências internacionais
Do Blog: No filme A Lista de Schindler, direção de Steven Spielberg, coube ao ator inglês de ascendência indiana, Ben Kinsley, o papel de Mieczylaw Pemper.
Schindler tenta salvar o máximo de seus empregados...
ResponderExcluirOskar Schindler, um antigo militar polonês, bem relacionado com a SS, que progride rapidamente nos negócios ao se apropriar de uma fábrica de panelas, após o decreto que proibia aos judeus serem proprietários de negócios.
Schindler se valeu de sua fortuna crescente para "comprar" membros da Gestapo e dos altos escalões nazistas com bebida, mulheres e produtos do mercado negro. Seu afiado senso de oportunidade o levou a contratar um contador judeu – mais barato do que um profissional polonês.
Ele é Itzhak Stern, a mente por trás do que seria o começo de tudo: com o argumento de que os trabalhadores judeus representavam uma lucratividade maior para o negócio, ele convenceu Schindler a fazer destes 100% da força de trabalho empregada em sua fábrica. Com o tempo, famílias judias passaram a trocar suas reservas financeiras por postos de trabalho (que os mantinha longe dos campos de concentração), permitindo que os negócios crescessem ainda mais.
A Lista de Schindler. MAIS UMA FARSA...
ResponderExcluirAo contrário do afirmado e mostrado, Schindler não era alemão, era tcheco; não era industrial, era filho de um pequeno industrial que faliu; não seguiu os alemães na invasão da Polônia, pois já se encontrava lá desde 1938; não possuía capital ou fábrica; não era nacional-socialista, apenas usava – por conveniência – um distintivo com a suástica na lapela.
Por ser tcheco e avesso aos alemães, foi escolhido pelos dirigentes da comunidade judaica de Cracóvia como o homem de sua confiança. Cederam a ele uma fábrica que pertencia a um judeu e providenciaram muito dinheiro para a ampliação e funcionamento da mesma, que, ao contrário do sugerido no filme, produzia material bélico, além de panelas, fato que foi motivo para conseguirem bons contratos como o exército alemão. Tratava-se, portanto, de um testa de ferro, pois a fábrica, efetivamente, era dirigida por dois competentes administradores judeus. Certamente Schindler deve ter sido também um bom relações- públicas, além de um perfeito executor da linha de atuação traçada por seus dirigentes/financiadores judeus.
O filme omite, propositalmente, importantes evidências. Tratando-se de uma indústria de interesse militar e sob controle da Inspetoria de Armamento alemã, é lógico que a fábrica teria de ser transferida para outro local, face ao avanço soviético. Era portanto de interesse alemão manter os empregados judeus – já acostumados à produção industrial – nos seus postos: não havia substitutos para contratar e tampouco tempo para treiná-los. O que foi uma transferência total da fábrica transformou-se em “ato de heroísmo”, por diversos motivos. O principal, a chave de todo o enigma, encontra-se justamente na própria Lista.
Diamantes, Muitos Diamantes!
Após Schindler mandar relacionar os empregados efetivos (aproximadamente 800), a lista passou às mãos do coordenador de pessoal da fábrica, o judeu Marcel GOLDBERG que – segundo o livro – tinha o poder de incluir ou retirar nomes. A partir deste momento a Lista deve ser chamada de “Lista de Schindler & Goldberg”.
Aos alemães não importava quem seria transferido: estavam voltados apenas ao número total autorizado, que deve ter sido de 1.200, que é a cifra constante na inscrição da sepultura de Schindler em Jerusalém. Mesmo assim é um número a ser ainda confirmado.
Goldberg pergunta a Poldek Pfefferberg – um dos “sobreviventes – Schindler” – que estava interessado em ser incluído na Lista se ele tinha diamantes, pois para ser incluído era preciso ter diamantes. Os “sobreviventes – Schindler” Dresner, Wulcan, Horovitz e outros confirmam que pagaram em dinheiro e diamantes para figurar na Lista. Nem o livro e nem o filme indicam quem ficou com a fortuna arrecadada das mãos das não menos de 300 pessoas, que não eram funcionários da fábrica.
O livro “A Lista de Schindler”, de autoria de Thomas Keneally, está catalogado originalmente (1982) como FICÇÃO.
ResponderExcluirNa primeira edição de março de 1994, constava a advertência:
ESTE LIVRO É UMA OBRA DE FICÇÃO. NOMES, PERSONAGENS, LOCAIS E ACONTECIMENTOS SÃO IGUALMENTE PRODUTOS DA IMAGINAÇÃO DO AUTOR OU USADOS DE FORMA FICCIONAL. QUALQUER SEMELHANÇA COM ACONTECIMENTOS REAIS, LOCAIS OU PESSOAS VIVAS OU MORTAS, É TOTAL COINCIDÊNCIA.
Lista que foi escrita por uma pessoa com interesses pessoais.
Vistos para todos.
ResponderExcluirHomenagem: Aristides de Sousa Mendes
Setenta anos depois do ato heróico que salvou a vida a cerca de 30 mil judeus, o diplomata português Aristides de Sousa Mendes é recordado numa missa, esta quinta-feira, às 19h00, na Sé de Lisboa.
O cônsul Aristides de Sousa Mendes e outros diplomatas e não-diplomatas que durante a II Guerra Mundial salvaram refugiados do Holocausto serão homenageados em Lisboa, na quinta-feira, dia 17, no âmbito do Dia da Consciência.
Para assinalar a data, decorrerá uma missa na Sé de Lisboa, pelas 19h00, celebrada por D. Tomás da Silva Nunes, Bispo Auxiliar de Lisboa e Vigário-Geral do Patriarcado de Lisboa. No mesmo dia, às 18h00, também o Vaticano celebrará uma missa de Acção de Graças pela memória do diplomata português.
"Sousa Mendes é reconhecido por Yad Vashem [memorial, em Jerusalém, pelas vítimas do Holocausto] como uma das primeiras pessoas a tomar uma atitude pró-activa para salvar as vítimas da perseguição Nazi, e um dos que mais pessoas salvou", pode ler-se no blogue dos Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes, cuja missão é divulgar e homenagear o acto de coragem do diplomata português.
Durante a II Guerra Mundial, em Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes arriscou a sua carreira diplomática em Bordéus, montando um sistema de concessão de vistos de entrada em Portugal, que salvou a vida a cerca de 30 mil judeus, ricos e pobres, membros de governos e famílias reais, industriais e estrelas de cinema, escritores e músicos.
O Dia da Consciência é celebrado todos os anos, em vários países, desde 2004. Na próxima quinta-feira, celebram-se os 70 anos do ato heróico de Sousa Mendes, de Cabanas de Viriato e Braga a Bordéus, Nova Iorque, São Francisco e Montreal.
Os homens são do tamanho dos valores que defendem. Aristides de Sousa Mendes foi, talvez por isso, um dos poucos heróis nacionais do século XX e o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial. Em 1940, quando era cônsul em Bordéus, protagonizou a "desobediência justa". Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados: transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus. Foi demitido compulsivamente. A sua vida estilhaçou-se por completo. "É o herói. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência", afirma o jornalista Ferreira Fernandes.
De uma coisa ninguém tem dúvidas: Aristides de Sousa Mendes é um dos maiores símbolos nacionais da II Guerra Mundial. Foi o homem como metáfora do humanismo. Em 1940, Aristides era cônsul de Portugal em Bordéus e, indo contra uma directiva expressa de Salazar para não se concederem vistos a refugiados que quisessem atravessar a França para chegar a Portugal, desobedeceu e passou 30 mil vistos. "Na vida de cada pessoa há uma ou outra oportunidade para se revelar, para mostrar aquilo em que acredita e levar isso até às últimas consequências", diz D. Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa. "Ele revelou um sentido de rasgo, um sentido de risco."
FIM DE ENQUETE NO BLOG LEITURA JOVEM O BLOG PERGUNTOU:
ResponderExcluirPARA VOCÊ AS MARCAS DE TIRO NO CARRO DO DEPUTADO FEDERAL GAROTINHO FOI ARMAÇÃO DO DEPUTADO OU ELE SOFREU UM ATENTADO DE VERDADE? 140 LEITORES PARTICIPARAM ARMAÇÃO: 130 (92%) ATENTADO: 10 (7%)
LEIA O BLOG LEITURA JOVEM www.leiturajovem.blogspot.com