Quem conhece o ex-secretário Francisco Esquefe de perto sabe que se trata de um competente quadro técnico da área econômica e um gentleman. Portanto, que ninguém espere que ele passe recibo sobre sua exoneração, muito menos, que caia atirando.
Em entrevista à Folha já minimizou seu afastamento do governo e cunhou uma frase que, de sua parte, finaliza este capítulo: “minha missão está cumprida”.
No entanto, não é só Esquefe que fala sobre sua saída. Fontes do governo insistem em outra versão, segundo a qual, a exoneração foi motivada pelo esgarçamento das relações do então secretário com o deputado federal, Garotinho, reconhecidamente o mentor intelectual do governo.
A versão ganha corpo na medida em que, se fosse uma saída negociada, prevista, não haveria a necessidade das nomeações interinas, provisórias de substituições. Nesse caso, a prefeita teria tempo suficiente para escolher o novo titular de área estratégica da administração municipal.
E dá-lhe"teorias de conspirações".Obs:no ano passado escracharam o cara pela confusão do iptu;agora "é mto competente,não passa recibo",etc.Pois é,toda opinião acaba girando e sendo emitida ao sabor da proximidade ou não com os Garotinhos.
ResponderExcluirEra de se esperar.Um gentleman não poderia ficar muito tempo ouvindo e obedecendo regras esgarçadas. Com sua bagagem de conhecimento lida em outro blog,nem dá pra entender como aguentou tanto tempo.
ResponderExcluirA responsabilidade de um secretário de finanças é muito grande. Sobre ele recai inúmeras responsabilidades civis e penais. A saída de um secretário e seus comandados, sobretudo uma exoneração sumária, deixa muitas dúvidas, sendo que duas delas são as mais pensadas, ou seja, uma é que o secretário fez coisa errada a outra,ele não quer fazer coisa errada.
ResponderExcluirCaro José Pedro, embora concorde, em parte com seu comentário, não posso postá-lo porque ele faz uma consideração negativa de cunho pessoal à autoridade. Lamento.
ResponderExcluirabraços
Fernando
Quando Esquef chegou para assumir uma pasta importante, a família politica do casal - seus aliados- não engoliram de jeito nenhum a indicação.Se sentiram desprezados.Também pudera.O cara tem uma bagagem que eles nem sonhavam ter e ainda trouxe gente com mais formação que eles.Deu nisso.É melhor você se sobressair como burro porque não incomoda.Pois bem: vamos ver o que a dupla atual interina vai fazer.Ideias originais para fazer Campos crescer, duvido.Não sou um homem pessimista, mas vejo com olhos da experiência.Se não deu certo um técnico, vai dar certo um com pouca formação na área? Sei não. Estou vendo que São Joaõ da Barra vai crescer mais do que a gente.
ResponderExcluirUm pouco de história(por onde Esquef passou?):
ResponderExcluirDepoimento de sanguessuga menciona campanha de Hélio
Um depoimento dado à Justiça Federal por Ronildo Pereira de Medeiros, apontado como “sócio oculto” da Planam — empresa que encabeçava um esquema de compras superfaturadas de ambulâncias e equipamentos médicos no País —, cita uma suposta ligação da campanha de Hélio de Oliveira Santos (PDT) ao Palácio dos Jequitibás em 2004, e a sua atual Administração, com o esquema investigado pela CPI dos Sanguessugas, em Brasília. Em uma transcrição do depoimento de Ronildo obtida pela reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN), que também está circulando publicamente pela internet, Ronildo, Darci e Luiz Antônio Vedoin — sócios da Planam — teriam vindo a Campinas, juntamente com José Caubi Diniz — que seria intermediário de José Airton Cirilo, integrante do Diretório Nacional do PT —, para se reunir com o então secretário municipal de Finanças, Francisco Esquef. O objetivo do encontro era, segundo Ronildo, acertar os detalhes de um “direcionamento de licitações para a compra de medicamentos”. Diniz, segundo o depoimento, teria chegado a cobrar 20%, a título de “comissão”, sobre o valor das vendas.
Ainda de acordo com a transcrição do depoimento de Ronildo, o encontro teria acontecido porque Diniz teria afirmado ser caixa de campanha durante a eleição de Hélio à Prefeitura de Campinas. Ronildo apontou ainda que Diniz informou ter injetado R$ 8 milhões na campanha do atual prefeito do PDT. O dinheiro teria sido obtido no Banco Schahin, conforme apontou o depoimento dado à Justiça pelo sócio da Planam.
Conforme mencionou o sócio da Planam à Justiça, o encontro em Campinas com o secretário “não se deu a título de consulta, mas apenas de comunicação, isto é, que seriam o reinterrogando (Ronildo), Luiz Antônio e Darci quem iriam realizar a venda de medicamentos ao município”.
Uma empresa de fachada batizada como Romed teria sido criada para efetivar negócios em Campinas. A direção do grupo, segundo depoimento, estaria em nome de Rogério Henrique Medeiros de Freitas, sobrinho de Ronildo, e Ivo Marcelo. Ainda de acordo com as declarações de Ronildo, a empresa seria dele próprio em sociedade com Luiz Antônio.
O chefe de Comunicação da Prefeitura, Francisco de Lagos, afirmou que esta é uma “citação caluniosa, que coloca o nome do prefeito Hélio na vala comum dos que estão sendo denunciados (pela CPI dos Sanguessugas)”.
Lagos lembrou que, por determinação oficial desde o início de seu mandato, o prefeito não recebe nenhum fornecedor de empresas em seu gabinete. “O prefeito não teve contato ou sequer conhece qualquer uma destas pessoas mencionadas”, disse o assessor, ainda afirmando que a empresa Romed não está cadastrada como fornecedora de nenhum equipamento ou produto na Prefeitura.
Ex-secretário nega contato com empresa
Procurado ontem pela reportagem, o ex-secretário municipal de Finanças, Francisco Esquef, negou categoricamente conhecer ou ter tido qualquer contato, mesmo que rápido, com Ronildo Pereira de Medeiros, Darci e Luiz Antônio Vedoin, sócios da empresa Planam. Esquef disse ter sido surpreendido pela notícia do depoimento de Ronildo à Justiça Federal e nega que tenha acontecido qualquer reunião sobre um suposto direcionamento de licitações para a compra de medicamentos na cidade.
SINISTRO !
ResponderExcluirEm Campos, lugar de pouca gente com dinheiro próprio sem dívidas e maioria de gente quebrada com tudo financiado, é muito humilhante ver um homem vir de fora esbanjando dinheiro conquistado, viajado, com uma folha de experiência em grandes empresas.O povo campista se sentiu muito inferiorizado.Não é pra menos.Vive de aparência.Os poucos que têm dinheiro com suor, não ostentam e querem o bem da cidade. O restante, rói as unhas de ódio.Pois bem.Para esses, a secretaria está livre, mas com uma boa formação pra encarar, não apenas um segundo grau e um cursinho de 3.º sem experiência,pois os órgãos como TCE e MP estão de olho.Como o pessoal aqui só quer ser fazendeiro, fica difícil encarar um pedreira assim, apenas jogar pedra no telhado dos outros.Indique alguém com um bom currículo em grande empresa e que seja tão bem sucedido que não precise do dinheiro público para se fazer na vida.Vou esperar.
ResponderExcluir"folha de experiência"
ResponderExcluirLeia: Um pouco de história(por onde Esquef passou?):
Notícias - 4/8/2006
ResponderExcluirSub-relator não poupará prefeitos
Sub-relator das investigações ligadas ao Poder Executivo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas, o deputado federal Júlio Redecker (PSDB-RS) afirmou ontem à reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN) que não vai poupar os prefeitos em seu trabalho de levantamento de informações que possam levar a um suposto envolvimento com o escândalo da chamada máfia das ambulâncias. Segundo Redecker, “há um movimento no ar para que a CPI termine envolvendo apenas deputados e senadores”.
No caso de Campinas mais especificamente, Ronildo Pereira de Medeiros, apontado pela CPI dos Sanguessugas como o “sócio oculto” da Planam, afirmou em depoimento à Justiça Federal que esteve na cidade com Luiz Antônio e Darci Vedoin — outros sócios da empresa — para acertar um esquema com o secretário de Finanças que, na época dos fatos narrados, era Francisco Esquef.
Campinas é um termo derivativo de Campos?
ResponderExcluirQual o termo primitivo?
CADE O AVIÃO PRETO GENTEE??
Agora que D.Prefeita vai cair os cabelos pensando numa boa parceria para sua secretaria que mexe com muita grana.Tem gente aqui com conhecimento para isso? Tenho um nome:Pato Donald.
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