quinta-feira, abril 07, 2011

TRAGÉDIA NO RIO: ATIRADOR USOU VÁRIAS ARMAS

Dentro de instantes o comando da Policia Militar vai conceder entrevista sobre a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, onde um atirador de identidade já revelada, atirou mais de 100 vezes, matou 9 pessoas - possivelmente alunos entre 12 e 16 anos - e feriu outras 6. O seu corpo está no interior da Escola. Há versões, segundo as quais, ele teria sido morto na troca de tiros com a Policia, mas também há uma possibilidade dele ter se suicidado, já que guardava em um dos bolsos uma carta de despedida.

O atirador é Welington Menezes de Oliveira e é ex-aluno da Escola. Os primeiros ataques foram feitos fora dos muros do colégio.

Um comentário:

  1. Estou de luto! A tristeza invade a minha alma e o meu coração sangra sem parar. Meu Deus, estou de luto! Hoje vi 11 vidas se perderam em meio ao caos em que vivemos. Hoje vi 11 filhos deixarem os seus pais. Hoje vi 11 inocentes se despedirem do futuro para serem lembrados pelo seu passado. Hoje eu morri, com 11 crianças, e assim como os seus pais me entrego ao desespero e me pergunto: aonde vamos parar? É triste saber que a raça humana está se tornando cada vez mais podre, tomando caminhos escuros e tortuosos e levando consigo almas inocentes que clamam pela vida. Não conheço nenhuma dessas crianças, não conheço nem mesmos seus pais. Não conheço suas histórias e nem suas esperanças. Desconheço as suas vitórias e derrotas, suas alegrias e tristezas, mas consigo reconhecer em meu filho os filhos que se foram, cada alma inocente que foi arrancada dos nossos braços, cada alma arrancada injustamente do mundo, sem dó nem piedade. Essa lamentável história não aconteceu comigo, não aconteceu sequer perto de onde vivo, mas apesar da distância e do desconhecimento posso sentir a imensa dor imposta a mim e a todos os brasileiros por esse homem com alma sombria e coração vazio, sem fé e sem Deus que hoje matou milhares de mães e pais, que hoje devastou os corações alheios e mais uma vez, mesmo que só por instante, me fez perder a fé na humanidade.

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