Pensando bem, faltou uma figura indispensável na cerimônia provinciana de assinatura da autorização para municipalização do trecho da BR 101, entre Ururaí e o centro da cidade.
Estavam lá a prefeita do Município e o presidente da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), mas, obrigatoriamente, deveria fazer parte da mesa, o representante da AutoPista Fluminense, a multinacional que comercializa o tráfego na estrada e a quem cabe a duplicação da pista.
O correto seria que a prefeita e o presidente da ANTT assinassem o termo de autorização para municipalização de parte da rodovia e o representante da AutoPista, no mesmo, ato revogasse a cobrança de pedágio, em Campos.
Convenhamos, a prefeitura vai gastar 150 milhões do orçamento municipal na duplicação do trecho urbano da BR e dessa forma desonerar a empresa, que por dever contratual teria que fazer o investimento, de acordo com os termos da licitação que a legitimou como concessionária da estrada.
A realidade, hoje, é que o Município, em atropelo à LDO, vai custear uma obra que, de fato, teria que ser feita pela AutoPista.
E que contrapartida da concessionária da BR ficou estabelecida nesse acordo tão festejado pelo governo municipal? Nenhum. A prefeitura duplica o trecho urbano e o Governo Federal refaz o traçado da via. Como se isso não fosse suficientemente lesivo aos cofres públicos, o governo municipal convive passivamente com duas praças de pedágio da AutoPista em seu território.
Governo soberano é isso aí!
Em governo que tem como prioridade LUCRAR com bens públicos, que se dane a população!
ResponderExcluirTão triste como os ¨empresários¨ da política é assistirmos um povo letárgico enquanto seus direitos escorrem pelos ralos da imoralidade pública.
População silenciosa é uma populaçãp CONIVENTE.
È pq vcs não sabem!Vai ser criado o pedágio a R$1,00 dentro do município!
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