Essa batalha talvez esteja próxima do fim, mas a guerra é definitiva, ao que parece e nunca houve nada semelhante na história da segurança Pública do Estado.
O tráfico é uma rentável atividade econômica, com ramificações em vários países do mundo e tentáculos em instituições sólidas e acima de todas as suspeitas. Não é fácil abatê-lo.
Mas, agora, depois da tempestade de fogo, a que esteve exposta a cidade do Rio de Janeiro, é, absolutamente, natural que a população, principalmente, a que estava sob o império do crime, valha-se de metáforas e simbologias para marcar seu sentimento de alívio.
É o que fez uma senhora, moradora do morro do Alemão, que entregou aos jornalistas uma carta manuscrita em que dizia “liberdade, liberdade abre as asas sobre nós. Graças a Deus”. É um desabafo clandestino. Comovente. É poesia pura nos escombros da favela resgatada.
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