Bom no trato pessoal, o prefeito Nahim experimenta na práxis política o mesmo comportamento. E assim vai indo. Desmobilizou a oposição na Câmara Municipal, imprimiu seu ritmo à Administração, desfez o clima beligerante que havia com vários setores da sociedade e se aplica, disciplinadamente e com igual habilidade, à sua tarefa mais delicada: não deixar quebrar sua relação político-partidária com o irmão mais novo e líder do seu partido, Garotinho.
Enquanto governa, Nahim mantêm-se atento ao jogo político-eleitoral. Sabe que a qualquer hora, o Judiciário pode anunciar as eleições suplementares de Campos. Nesse capítulo, o candidato Nelson Nahim está algumas quadras à frente de seus prováveis adversários. Já tem costurada uma aliança, que quando revelada, vai surpreender alguns incautos. Sem alarde, firmou compromisso com Nahim, a maioria da bancada que era oposição à prefeita afastada.
Foi, justamente, a desenvoltura de Nahim que levou o Garotinho a lançar o balão de ensaio de sua candidatura à prefeito. Quis dizer o seguinte: “olha, eu estou aqui”. Ficou com medo que a equação da sucessão fosse resolvida sem o seu palpite oficial.
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