Tudo bem, tudo certo. A exigência de bons antecedentes para legitimar candidaturas deve ser mesmo definitiva.
Há, no entanto, uma fase do rito eleitoral que passa quase incólume pelo filtro oficial: é a prestação de contas dos candidatos. Campanhas portentosas, milionárias são contabilizadas de forma franciscana e para perplexidade geral acabam aprovadas sem ressalvas.
Se estiverem bem elaboradas na forma; no conteúdo, inacreditavelmente, não são investigadas.
A Justiça Eleitoral do Brasil que serve de modelo de eficiência para o resto do mundo pela agilidade e lisura com que executa e apura eleições num país gigante, com quase 200 milhões de eleitores, não pode admitir ser enganada por espertalhões mal intencionados.
Não há crime perfeito. O ficha suja quando não borra na entrada, borra na saída. É só vigiá-lo.
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