Acabo de ler o texto da professora Cristina Lima sobre o nosso Liceu imaculado. Imaculado, sim, porque as nódoas não grudam no Liceu. Ele é etéreo.
Escrevi, em 1979, um texto para homenageá-lo, por ocasião de seu centenário e acho que, modestamente, traduzi o que este colégio representa para cada um que por lá passou: “Liceu, vou te guardar para sempre, como o horizonte guarda a ave”.
Faço meu, o testemunho de Cristina. Não ouso acrescentar uma vírgula, apenas, ao final, acresço: Amém!
Eis o texto de Cristina Lima:
“Não vale mais a canção
feita de medo e arremedo
para enganar solidão.
Agora vale a verdade
Cantada simples e sempre,
Agora vale a alegria
Que se constrói dia-a-dia
Feita de canto e de pão.”
Flores e amores, conquistas e alegrias...
São tantos os significados possíveis para a entrada da primavera,
tantas as alegorias para os sonhos dos homens trabalhadores que
lutam todos os dias por uma vida melhor e um jardim mais florido.
“Madrugada camponesa.
Faz escuro (já nem tanto),
Vale a pena trabalhar.
Faz escuro mas eu canto
Porque a manhã vai chegar.”
Nos versos do poeta Thiago de Mello a minha homenagem ao
querido e amado Liceu, que resiste, indelével e soberano, às "câmeras
indiscretas", aos "BBB no Liceu", aos "com exclusividade", aos "em
primeira mão" ressurgindo, mais uma vez, majestoso e imponente
na mágica e misteriosa sabedoria dos que se eternizam, apesar da mídia
inclemente e da língua dos incautos!
"A entrada da primavera dá primazia às sementes poéticas que constróem os sonhos e são sustentados por uma realidade desenvolvida em estações distintas. A vida... O inverno das dificuldades; a primavera das conquistas, o verão dos usufrutos e o outono do amadurecimento.
É preciso florescer, colorir o corpo e amadurecer o pólen ao vento. Conhecer a vida com as linguagens possíveis e conseguir se fazer entender autoria do enredo que interpreta." (Helena Sut)
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