O conjunto de vereadores de Campos, sem exceção, firmou um pacto para garantir a governabilidade do prefeito em exercício, Nelson Nahim. Embora de recesso, o Legislativo decidiu manter-se de prontidão para qualquer eventualidade e, dessa forma, assegurar ao governo provisório os meios necessários à sua estabilidade institucional.
O presidente da Câmara, Rogério Mattoso considera fundamental o equilíbrio político nesse momento especial por que passa o Município. Acha que a rivalidade entre as bancadas de situação e oposição pode ser superada, por ora, considerando que a ocasião não comporta o clima beligerante que havia. A idéia é que a Câmara tenha uma bancada única, pelo menos, enquanto durar a excepcionalidade.
O prefeito Nelson Nahim conta ainda com a disposição de boa vontade do governo do Estado, manifestada por uma ligação telefônica do próprio governador Sérgio Cabral, ao mesmo tempo em que autoridades do governo federal também ligaram para empenhar apoio.
Por mais paradoxal que possa parecer, a crise aberta pelo afastamento judicial da prefeita foi, imediatamente, sucedida por um acordo tácito das autoridades, em diferentes esferas, para que o momento não crie prejuízos à população. Era o que o bom senso recomendava.
Ao prefeito Nahim, caberão duas tarefas nessa hora: governar e evitar o fogo amigo, que pode identificar nos gestos de civilidade das diferentes correntes políticas, a velha e surrada teoria da conspiração.
Aos que prefeririam que o tempo parasse e que o Município fosse transformado num vale de lágrimas e de pneus queimados, a vida dá a resposta e segue seu curso.
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