Desde ontem à noite, quando surgiram informações e boatos sobre uma reunião de próceres do governo municipal, na sede do centro administrativo – antigo cesec – para, supostamente, organizar uma saída à francesa da prefeita do cargo para o qual foi eleita, antes que a Justiça o faça, busco notícias sobre o fato.
Embora confirmada a reunião, pelo subsecretário de comunicação, Carlos Cunha, o teor do encontro foi negado. Cunha garante que o que foi tratado, na ocasião, refere-se ao ato público, marcado para a próxima quarta feira, dia 16, às 17h, na Lapa, em desagravo à prefeita e ao ex-governador Garotinho e contra “a covardia” perpetrada pelo TRE, como sugere o panfleto distribuído na praça.
A hipótese aventada de um voluntário afastamento da prefeita para aguardar o desenlace da questão jurídica e assim, evitar um desgaste político foi rechaçada. “A prefeita tem coragem suficiente para enfrentar a situação”; garantiu Carlos Cunha.
Hoje, pela manhã, conversei com duas autoridades do primeiro escalão do governo municipal e com alguns profissionais do Direito. Há sim um consenso quanto à um possível afastamento da prefeita, uma vez que os seus recursos impetrados no Tribunal podem ser negados, na sessão de amanhã, terça feira, dia 15, sem efeito suspensivo, o que a obrigaria a recorrer ao TSE, afastada da função.
A hora é grave. O momento exige extrema responsabilidade de todos.
Volto ao assunto, assim que tiver maiores informações.
É lamentável o cenário político de Campos.
ResponderExcluirAcho um absurdo essa mobilização do que eles chamam de sociedade civil organizada, que em sua maioria é composta pelos altos cargos de confiança e funcionários terceirizados, que não têm outra opção.
Esse apelo do secretariado é absurdo, uma vez que estes são pagos com o dinheiro público para trabalhar em prol à população e, por mais que tenham suas posições partidárias e seu direito de expressão e manifestação, parece priorizar essa tal mobilização em prol ao casal Garotinho.
E os serviços aos quais estão, respectivamente, sob sua responsabilidade?
Já que não falam de outro assunto, cabe, então, a pergunta acima.
O interessante é que a atual gestão não se sensibiliza muito com as mobilizações populares, só para lembrar as reivindicações, por exemplo, daqueles profissionais que esperavam a convocação no concurso da educação de 2008, mas que não tiveram seus anseios atendidos, e não foi por falta de vaga na rede pública, sou profª do município, por isso falo com certa clareza.
Bom, vamos aguardar!!!