sábado, maio 22, 2010

FRANKENSTEIN FASHION

Há mais ou menos dois séculos atrás, a escritora britânica Mary Shelley, criou uma estória extraordinária, com viés de terror, em que o doutor Victor Frankenstein, a partir de restos humanos, monta uma criatura disforme, cuja principal característica não é física, é psicológica: um monstro bi-polar, com um irreprimível sentimento de rejeição por conta de sua figura assustadora. Há cenas em que a criatura brutal revela-se quase meiga.
E não é que a realidade, senhoras e senhores, é um plágio da ficção?
Ainda agora, um grupo de cientistas, liderados pelo biólogo americano John Craig Venter, depois de 15 anos de pesquisas, anuncia o embrião sintético, um protótipo de um Frank pós moderno, fashion e cliente da análise comportamental, quiçá um leitor de Sartre. É a célula sintética, a partir da combinação de cromossomos sintético e natural. A ciência refinada promete, talvez, um Brad Pitt.
É um extraordinário projeto de vida. E Gonzaguinha profetizou com poesia “é a vida e é bonita, é bonita, é bonita”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião