Não se tem, ao certo, a origem das bruxas. Há uma versão, segundo a qual, a popularidade dessas senhoras pérfidas, damas do Mal, está, diretamente, ligada à fantasia dos irmãos Grimm, que, por sua vez, inspiraram-se na figura da própria mãe. Veja só.
O fato é que não há outra caracterização mais apropriada para aquela ex-procuradora de Justiça, dona Vera Lúcia de Sant’Ana Gomes, que, com agilidade explicável, conseguiu a guarda de uma menina indefesa, de apenas 2 anos, a quem dispensava tratamento humilhante, com sessões diárias de torturas incompreensíveis. Uma bruxa psicopata, asquerosa, funcionária pública, cujo salário de aposentada ainda é pago por nós.
Não é difícil entender como uma criminosa de perfil tão violento, conseguiu a guarda da menina, quando se sabe que o processo de adoção de crianças é sempre tão rigoroso e burocrático. Mas estamos, no Brasil, darling, onde a frase “sabe com quem está falando?” tem o peso de um soco de Mike Tyson. Era uma procuradora da Justiça quem estava do outro lado do balcão de adoção. Não era uma brasileira mortal qualquer.
Diante de imagens tão doloridas, como as da menina violentada pela bruxa de Ipanema, não consigo ser magnânimo, muito menos, politicamente correto. Às favas com os pudores! Só consigo ter, diante da notícia da fuga dessa madona maldita, a quem a Justiça só agora quer prender, saudades do Santo Ofício. Justo eu, que “no credo em brujas, mas que las hay, las hay”.
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